Porto Alegre registra o mês mais chuvoso da história
Volumes de chuvas de maio são os maiores desde o início das medições, desde 1910
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1 de 13Nível atual do Arroio Dilúvio, no cruzamento da Ponte da Azenha com a Avenida Ipiranga, área nobre de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: RAFAEL ROSA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
2 de 13Sacos com areia e cimento são colocados ao lado das comportas do muro da Mauá, no Cais de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Lago Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
3 de 13Vista do céu na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira, 22 de maio de 2024. Porto Alegre registrou o início de maio mais chuvoso em 63 anos, desde 1961, segundo a Climatempo Meteorologia. As chuvas intensas e a cheia nos rios que deságuam na capital gaúcha fizeram com que o lago Guaíba registrasse a maior enchente da história, atingindo 5,33 metros no dia 5 de maio.
Crédito: DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO -
4 de 13Vista do céu na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira, 22 de maio de 2024. Porto Alegre registrou o início de maio mais chuvoso em 63 anos, desde 1961, segundo a Climatempo Meteorologia. As chuvas intensas e a cheia nos rios que deságuam na capital gaúcha fizeram com que o lago Guaíba registrasse a maior enchente da história, atingindo 5,33 metros no dia 5 de maio.
Crédito: DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO -
5 de 13Sacos com areia e cimento são colocados ao lado das comportas do muro da Mauá, no Cais de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Lago Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
6 de 13Sacos com areia e cimento são colocados ao lado das comportas do muro da Mauá, no Cais de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d?água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Lago Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
7 de 13Sacos com areia e cimento são colocados ao lado das comportas do muro da Mauá, no Cais de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d?água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Lago Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
8 de 13Sacos com areia e cimento são colocados ao lado das comportas do muro da Mauá, no Cais de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Lago Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
9 de 13Pedestres enfrentam chuva forte e áreas de alagamento no centro histórico de Porto Alegre (RS), nesta quinta- feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
10 de 13Área de alagamento na Rua Doutor Poty Medeiros, ao lado do Parcão, no bairro Moinhos de Vento, área nobre de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: RAFAEL ROSA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
11 de 13Trânsito bastante congestionado com inúmeros pontos de alagamento na Avenida Goethe, no bairro Moinhos de Vento, área nobre de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d?água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Lago Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: RAFAEL ROSA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
12 de 13Pedestres enfrentam chuva forte e áreas de alagamento no centro histórico de Porto Alegre (RS), nesta quinta- feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
13 de 13Área de alagamento na Rua Doutor Poty Medeiros, ao lado do Parcão, no bairro Moinhos de Vento, área nobre de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 23 de maio de 2024, com grandes chances de novo transbordamento do Lago Guaíba. Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d'água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente na capital e demais cidades da região metropolitana do Rio Grande do Sul. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.
Crédito: RAFAEL ROSA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Nunca choveu tanto na capital do Rio Grande do Sul como neste mês. Até a tarde desta quinta-feira (23), o acumulado do mês era de 461 milímetros. O valor supera o recorde anterior de 447,3 milímetros, em setembro do ano passado e é o maior desde 1910, quando começaram as medições.
Há uma semana do fim do mês, os valores deste ano superam os registrados em 1941, ano da enchente histórica no município, quando a capital registrou 405,5 milímetros.
Os dados são da estação de referência climatológica do bairro Jardim Botânico, em Porto Alegre (RS), do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e divulgados pela Metsul.
A previsão é de que, se as chuvas se mantiverem, este mês pode bater o recorde de 500 milímetros: cerca de um terço do total esperado para o ano.
Apenas nas últimas doze horas, choveu 100 milímetros na capital gaúcha; volume que voltou a inundar áreas da cidade e a impactar a população. Para comparação, essa é quase a quantidade de água média para um mês. Em 114 anos, a média mensal é de 112,8 milímetros.
Segundo o Metsul, os dois meses mais chuvosos da história da cidade, ocorreram durante o evento de El Niño de forte intensidade de 2023-2024. Novembro de 2023 já tinha batido o recorde para o mês com 325,1 milímetros. Veja os anos com maio mais chuvoso em Porto Alegre:
- 2024: 461,0 mm
- 1941: 405,5 mm
- 1942: 294,7 mm
- 1984: 286,8 mm
- 2019: 245,1 mm
Meses mais chuvosos da série histórica
- Maio de 2024: 461,0 mm
- Setembro de 2023: 447,3 mm
- Maio de 1941: 405,5 mm
- Junho de 1944: 403,6 mm
- Abril de 1941: 386,6 mm
- Junho de 1982: 365,6 mm
Novas chuvas
O estado do Rio Grande do Sul está em alerta laranja para tempestades até a manhã desta sexta-feira (24), segundo o Inmet. A previsão é de chuvas de até 60 mm/h ou 100 mm/dia. Os ventos podem atingir até 100 km/h.
A Defesa Civil emitiu alerta de inundação até a noite desta quinta-feira (23).
