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    Polícia investiga se tubo metálico causou danos na linha-9 Esmeralda do trem de SP

    Funcionário relatou que a equipe de manutenção encontrou ainda pedras grandes e gradis de proteção abertos

    Flávio IsmerimVinícius Bernardesda CNN , São Paulo

    A Polícia Civil investiga se a falha elétrica apresentada na terça-feira (3) pela linha 9-Esmeralda do trem de São Paulo, operada pela ViaMobilidade, foi causada por um tubo metálico.

    Privatizada e sob a responsabilidade da concessionária ViaMobilidade, a linha 9 não paralisou por conta da greve dos metroviários e ferroviários.

    Em nota enviada à CNN, a Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública (SSP) informou que um funcionário havia relatado que a equipe de manutenção encontrou ainda “pedras grandes estranhas ao sistema” e “gradis de proteção abertos”.

    Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos, conforme informou a SSP. A Polícia Civil também acionou a perícia, analisa as imagens e ouvirá testemunhas para entender o ocorrido.

    Devido à manutenção necessária para corrigir a falha, a circulação na linha 9-Esmeralda acontece por via única entre as estações Morumbi e Cidade Universitária nesta quarta-feira (4). Em nota, a ViaMobilidade informou que 70 ônibus da operação PAESE atendem o trecho para suprir a demanda.

    Confira abaixo a lista de estações afetadas pelo problema:

    • Morumbi
    • Berrini
    • Vila Olímpia
    • Cidade Jardim
    • Hebraica-Rebouças
    • Pinheiros
    • Cidade Universitária

    Greve no Metrô e na CPTM suspensa

    O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu, após assembleia na noite de terça-feira, pelo encerramento da greve a partir da meia-noite desta quarta-feira. A votação foi unificada com o Sindicato dos Ferroviários.

    Foram 2.952 votos dos associados ao todo, com 2.391 pessoas optando pelo fim da paralisação e 587 pela continuidade. Outros 34 funcionários se abstiveram.

    A maioria da categoria (1.161 pessoas) votou para não ter assembleia ou greve na próxima semana, o que foi acatado pelo sindicato.

    Mais cedo, os funcionários da Sabesp também decidiram acabar com a paralisação.

    Com a greve, o dia para quem estava na capital paulista e na região metropolitana foi de caos nos deslocamentos.

    O trânsito na cidade de São Paulo chegou a registrar 767 quilômetros de lentidão à noite. Apenas quatro linhas de transporte sobre trilhos funcionaram normalmente. Duas linhas da CPTM foram abertas posteriormente ao longo do dia.

    Estudos sobre privatização continuarão

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou, na manhã de terça-feira, que os estudos para a privatização das três empresas continuarão. “Vamos continuar estudando as privatizações (Metrô e CPTM) e a da Sabesp está mais adiantada, com consulta às prefeituras e ao TCM”, destacou.

    Para Tarcísio, a greve teve motivação política, citando que as direções dos sindicatos são compostas por partidos que “não dialogam” com a população, tanto que não cumpriram o acordo judicial de manutenção básica dos serviços no Metrô e na CPTM. “Ano que vem tem eleição (municipal) e os sindicatos já programam outras greves, é um abuso”, frisou.

    Veja também: Tarcísio sobre metrô e CPTM: Vamos continuar estudando privatizações

    Com informações de Léo Lopes

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