Polícia investiga se dono de galeria de NY foi vítima de latrocínio no Rio
Roubo seguido de morte é a principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga se o americano Brent Sikkema, de 75 anos, foi vítima de latrocínio, o roubo seguido de morte. Essa tem sido a principal linha de investigação da especializada.
O corpo do americano, que era sócio da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, nos Estados Unidos, foi encontrado com perfurações de arma branca na noite desta segunda-feira (15), em um apartamento na Rua Abreu Fialho, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio.
Uma amiga de Sikkema teria chegado ao local e se deparado com o homem morto, então chamou o Corpo de Bombeiros por volta das 23h. Os agentes foram até o local, constatam a morte e levaram o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio.
Segundo a Polícia Civil, a perícia foi feita no imóvel onde o corpo da vítima foi localizado. Os agentes vão ouvir testemunhas, estão em busca de mais informações e realizam outras diligências para esclarecer o caso. A galeria de arte Sikkema Jenkins & Co fez uma publicação nas redes sociais lamentando a morte de Brent Sikkema.
“A galeria lamenta esta tremenda perda e continuará em seu espírito”, diz a postagem.
Brent fundou a galeria em 1991. Na época, o local se chamava Wooster Gardens, em referência à sua localização original, na Wooster Street. Em 1999, o espaço de exposições foi ampliado, com a mudança para o local atual, na 22nd Street.
Segundo o site oficial, o local, que abre espaço para exposições de pinturas, ilustrações, instalações, fotografia e esculturas, já expôs nomes como Kara Walker e Sheila Hicks, além de fotógrafos em crescimento, incluindo Nikki S. Lee e Deana Lawson.
O Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro afirmou, através de nota, que presta condolências aos familiares, a quem está oferecendo o apoio necessário.