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    Polícia investiga assassinato de líder indígena na Bahia; cacique foi baleado por três homens

    Segundo testemunhas, o cacique foi alvejado por três homens encapuzados que cercaram sua motocicleta

    Cacique Lucas Santos de Oliveira, líder indígena da aldeia Pataxó Hã-Hã-Hãe do Rio Pardo, foi assassinado na Bahia
    Cacique Lucas Santos de Oliveira, líder indígena da aldeia Pataxó Hã-Hã-Hãe do Rio Pardo, foi assassinado na Bahia Rede Sustentabilidade

    Felipe SouzaLetícia Cassianoda CNN

    Um líder indígena foi assassinado a tiros na tarde de quinta-feira (21), na estrada de Pau Brasil, no município de Itajú do Colônia, localizado no sul da Bahia.

    A vítima, identificada como Lucas Santos de Oliveira, de 31 anos, era cacique da aldeia Pataxó Hã-Hã-Hãe do Rio Pardo, no município de Itajú do Colônia.

    De acordo com a Polícia Militar da Bahia, Lucas foi atingido por diversos disparos de arma de fogo e, segundo testemunhas, o cacique foi alvejado por três homens encapuzados que cercaram sua motocicleta. Ele levava seu filho na garupa e foi encontrado caído na rua, já sem vida.

    O assassinato de Lucas Kariri-Sapuyá foi condenado por entidades indígenas e organizações de direitos humanos.

    O Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba) lamentou o ocorrido nas redes sociais. “Cacique Lucas, membro essencial de nossa comunidade, dedicou toda sua vida ao movimento indígena, deixando um marcante legado de liderança. Exigimos, com veemência, que a justiça seja feita!”, diz a publicação.

    A Rede Sustentabilidade, partido ao qual o ativista era filiado, também se pronunciou nas redes sociais sobre o caso. “Moção de Repúdio: exigimos apuração do assassinato do cacique Lucas”, exclamou via Instagram.

    A Rede concluiu sua manifestação afirmando que a morte do Cacique Lucas é mais um atentado contra liderança de direitos humanos e de povos e comunidades tradicionais na Bahia.

    A Polícia Civil esclareceu que o local do crime foi isolado para a realização da perícia e que testemunhas serão ouvidas ao longo da investigação, que segue em andamento.

    *Sob supervisão de Bruno Laforé