Polícia identifica segunda suspeita de matar turista americano em Copacabana
Segundo as investigações, D'wayne Antonio Morris e um amigo foram dopados e roubados por duas mulheres; suspeita é de que a morte tenha ocorrido em decorrência das altas doses de sedativo
A Delegacia de Homicídios da Capital identificou mais uma suspeita de ter sido autora do latrocínio (roubo seguido de morte) do turista norte-americano D’wayne Antonio Morris, de 43 anos, no dia 8 de agosto em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, Giulia Brandão Galdino, 19 anos, é a mulher que aparece em imagens de circuito interno, obtidas pela Polícia Civil, que mostram a cronologia dos fatos.
Segundo a polícia, Morris e um amigo foram dopados por duas mulheres que conheceram horas antes do crime na Lapa, região central do Rio. A apuração aponta, ainda, que os quatro foram até um quiosque no Leme e, depois, se dirigiram para o apartamento em que estavam hospedados, no bairro de Copacabana.
Após aplicarem o golpe conhecido como boa noite, Cinderela, usando altas doses de Clonezapam, as duas mulheres roubaram pertences das vítimas e fugiram. Ao acordar, o amigo de D’wayne percebeu que o norte-americano estava morto.
Em uma imagem de circuito interno, o homem desce o elevador, aparentemente desorientado, e pede ajuda ao porteiro, que aciona a Polícia Militar.
Letícia Clara Bento da Silva, 23 anos, foi presa no dia 19 de agosto, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
A Polícia Civil também conseguiu na Justiça um mandado de prisão temporária contra Giulia Brandão Galdino, que é considerada foragida. Informações sobre o paradeiro da suspeita podem ser repassadas ao Disque Denúncia ou pelo do WhatsApp da delegacia: (21) 98596-7183.