Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Polícia do Rio prende miliciano Pet, apontado como comparsa de Zinho

    Policias penais prenderam Peterson Luiz de Almeida, o Pet, na tarde desta quinta (29); ele estava foragido desde outubro do ano passado

    Rafael Villarroelda CNN*

    O miliciano Peterson Luiz Almeida, o Pet, suspeito de ser comparsa de Zinho, foi preso na tarde desta quinta-feira (29) pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, a Seap, do Rio de Janeiro.

    Ele era monitorado desde o ano passado, quando deixou a Cadeia Pública de Benfica, após cumprir prisão temporária por quatro meses, acusado por crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo.

    À época, Pet deixou a cadeia pela porta da frente após falha na comunicação entre a Justiça e a Seap, pois a soltura ocorreu apesar de ele ter um mandado de prisão decretado pela Justiça.

    A Seap alegou que não foi informada sobre a decisão, expedida em 26 de outubro, quando a Justiça do Rio acatou o pedido do Ministério Público do Rio e transformou a prisão temporária em preventiva.

    Considerado uma das principais lideranças da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, Pet tem atuação nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, tendo sido denunciado pelos crimes de milícia privada e porte e/ou posse ilegal de arma de fogo e estaria diretamente envolvido nas recentes disputas armadas por territórios entre os grupos atuantes na Zona Oeste do Rio, a exemplo de Sérgio Rodrigues da Costa Silva, o Sérgio Bomba, executado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes em janeiro de 2024.

    A participação de Pet na milícia conhecida como “Bonde do Zinho” foi revelada a partir da continuidade das investigações sobre o grupo criminoso, cujos líderes foram alvos da Operação Dinastia, deflagrada em agosto de 2022 pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

    Na investigação, o Gaeco apurou que Peterson negociava armas para Zinho e aparecia em ligações com o também miliciano Latrell – homem de grande confiança de Zinho, que cumpre pena no sistema penitenciário federal.

    *Sob supervisão de André Rigue

    Tópicos