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    Polícia do Rio compara depoimentos de médicos com laudo de passista que teve braço amputado

    Alessandra Silva deve prestar novo depoimento na semana que vem, de acordo com o delegado responsável pelas investigações

    Rafaela CascardoJúlia Carvalhoda CNN , no Rio de Janeiro e em São Paulo

    O Instituto Médico Legal (IML) analisa os depoimentos de cinco médicos que participaram de cirurgias realizadas na passista Alessandra Silva, que teve o braço esquerdo amputado.

    Os profissionais, que atuam em dois hospitais diferentes onde a mulher foi hospitalizada, foram ouvidos na Delegacia de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, ao longo da semana. Os peritos do IML estão comparando o conteúdo dos depoimentos com o laudo médico da paciente.

    Segundo o delegado responsável pelas investigações, Bruno Enrique Menezes, a passista deve ser ouvida novamente na semana que vem, na terça (2) ou quarta-feira (3).

    A trancista e passista da Grande Rio deu entrada no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, em fevereiro, para realizar uma cirurgia de retirada de miomas do útero.

    Durante o procedimento, tudo teria corrido bem. Porém, a paciente teve complicações no pós-operatório e foi transferida pra outra unidade estadual de saúde, em Botafogo, na Zona Sul da capital fluminense. Alessandra passou por mais quatro cirurgias, sendo a última a de amputação do braço esquerdo. Além disso, os médicos aplicaram uma medicação que, segundo o hospital, pode ter sido a causa da amputação. O remédio tem como possível efeito colateral prejuízos na circulação do sangue.

    Em nota, a Polícia Civil informou que segue fazendo diligências para apurar se houve imperícia ou negligência no caso.

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