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    Polícia descarta participação de empresa em fraude nas vendas de criptomoedas

    Um relatório da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), enviado ao Ministério Público Estadual afirma que a instituição não participou de nenhum esquema relacionado à "Operação Cripto Farsa"

    Bruno LaforéYasmin Oliveirada CNN

    A Polícia Civil de Santa Catarina descartou a possibilidade de envolvimento da empresa Onil Exchange em fraude relacionada à venda de criptomoedas.

    Um relatório da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), enviado ao Ministério Público Estadual afirma que a instituição não participou de nenhum esquema relacionado à “Operação Cripto Farsa”, deflagrada em 15 de agosto.

    Os documentos fornecidos pela companhia às autoridades teriam comprovado que a empresa atuou apenas na venda legítima de criptomoedas, realizando transferências dentro da legalidade.

    Segundo a mais recente apuração, a suposta vítima teria investido R$ 87,2 mil na compra desses ativos no ano de 2021.

    De acordo com o delegado Leonardo Silva, responsável pelo caso, somente uma pessoa, sem vínculo com a empresa, foi indiciada no caso.

    O advogado da empresa, Antonio Marcos Solera, ressaltou que a Onil não possui relação com o prejuízo sofrido pela vítima e atua apenas como fornecedora de criptoativos.

    Sobre a “Operação Cripto Farsa”

    Na época, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em cidades de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde foram apreendidos aparelhos eletrônicos e diversos documentos.

    As investigações da polícia começaram após uma idosa registrar um boletim de ocorrência em Lages (SC), cidade localizada a cerca de 230 quilômetros de Florianópolis.

    De acordo com a Polícia Civil do estado, a mulher afirmou que investiu cerca de R$ 90 mil na compra de bitcoins, no entanto, não recebeu o lucro prometido e ainda perdeu o valor inicialmente investido.

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