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    Polícia cumpre mandados de busca e apreensão contra facção no Amapá que recebia ordens “de dentro do presídio”

    Chefe da organização atuava de dentro da cadeia através de mensagens por celular; grupo movimentou mais de R$ 3 milhões em um ano

    Duda Cambraiada CNN

    A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) deflagrou a operação Leviatã para desarticular organização criminosa que movimento mais de R$ 3 milhões em um ano.

    A ação aconteceu nesta quinta-feira (14). Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão na capital do estado, Macapá, Santana, na Região Metropolitana, e no Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN).

    A investigação começou após a análise de um celular apreendido em uma das celas do presídio durante inspeção de rotina.

    Da penitenciária, um dos chefes da organização criminosa passava ordens para seus subordinados, que se encontram em liberdade. O encarcerado delegava funções para outras pessoas para garantir que as atividades criminosas continuassem mesmo após sua prisão.

    As apurações apontam que uma pessoa ficava responsável pela parte financeira do grupo, fazendo pagamentos de armas, drogas, e de consultas médicas e cirurgias para familiares dos faccionados. Outro indivíduo seria o responsável pela cobrança das pessoas que deviam o chefe da organização.

    A ação concluiu que o líder e seus dois “braços direitos” movimentou mais de R$ 3 milhões em menos de um ano. O dinheiro permaneceu em posse de terceiros, que podem ser caracterizados como “laranjas”.

    Os investigados podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e facção criminosa. As penas somadas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

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