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    Polícia apreende 31 carros de luxo na zona leste de SP em investigação que mira PCC; veja fotos

    Além dos veículos, documentos, computadores e outros objetos foram apreendidos

    Rafael Villarroelda CNN* , São Paulo

    Em uma operação realizada na tarde desta segunda-feira (8), que mira a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão e apreendeu 31 carros de luxo, além de documentos, computadores e outros objetos. Os mandados foram cumpridos no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo.

    A ação conduzida pelo 30°DP (Tatuapé) é a segunda fase da operação, que corre em segredo de Justiça, e mira 18 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas que supostamente possuem ligação com a lavagem de dinheiro do crime organizado, segundo o delegado Marcos Casseb.

    Ainda segundo Casseb, a operação do branqueamento do dinheiro oriundo do crime movimenta “dezenas de milhões de reais”, podendo chegar a cifras maiores.

    [cnn_galeria active=”6992512″ id_galeria=”6992480″ title_galeria=”Polícia Civil de São Paulo apreende dezenas de carros de luxo em inquérito contra o PCC”/]

    Os veículos foram apreendidos em duas lojas de automóveis na região do Tatuapé. Os donos dos estabelecimentos serão investigados.

    O objetivo da Polícia Civil é entender se houve lavagem de dinheiro por meio da compra dos veículos e de outros bens por parte do crime organizado.

    Em coletiva, o delegado declarou que “a atuação do crime organizado no bairro do Tatuapé reflete em todo o estado”.

    Em julho do ano passado, em outra fase da investigação, outros veículos de luxo, como um McLaren, também foram apreendidos pelo 30ºDP. Durante esta primeira fase, uma pessoa foi presa por porte ilegal de munição e dinheiro em espécie.

    Os bens apreendidos, segundo a polícia, estão em nomes de laranjas ou de empresas fantasmas, nos ramos da construção civil, comercialização de imóveis e veículos, além de empresas contábeis, utilizadas por quadrilhas para esconder a verdadeira origem ilícita.

    Segundo a polícia, a atual fase das investigações são para “coleta de informações” que, posteriormente, podem levar a prisões de suspeitos.

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