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    Como o debate sobre colorismo pode contribuir para luta antirracista no Brasil

    Da CNN, São Paulo

    Pardo, moreno, mulato, castanho, café com leite… essas foram algumas das respostas que os entrevistadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ouviram no ano de 1976, quando deixaram que os brasileiros consultados respondessem simplesmente qual era sua cor, sem questão de múltipla escolha.

    Foram 136 variações para o que hoje o instituto chama simplesmente de pardo em suas pesquisas. Essa viagem pelo histórico do Censo ajuda a dimensionar o quanto é difícil discutir cor e identidade racial em um dos países mais miscigenados do mundo, onde cor, desigualdade, pobreza, e muitas outras heranças do último país a abolir a escravidão, se misturam.

    Tudo isso junto é o que fez a pesquisadora pesquisadora Lilia Schwarcz se questionar: “Como determinar a cor se, aqui, não se fica para sempre negro e/ou se ‘embranquece’ por dinheiro ou se ‘empretece’ por queda social?”

    Neste episódio do Entre Vozes, Luciana Barreto entra nesse terreno espinhoso e se dispõe a abordar a complexidade e as contradições do debate racial no Brasil. Ao lado da socióloga e mestre pela Universidade de São Paulo Thaís Silva, Luciana discute como a questão socioeconômica atravessa o debate sobre colorismo por aqui, e trata também do papel das cotas e da autodeclaração. Também participa do episódio o youtuber Spartakus Santiago, que avalia os riscos de segregação entre pessoas pretas e pardas.

    Conheça os podcasts da CNN Brasil:

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    Podcast Entre Vozes, com Luciana Barreto
    Podcast Entre Vozes, com Luciana Barreto
    Foto: Arte CNN Brasil