As lições, os motivos e as dúvidas do embate da vacina Sputnik V com a Anvisa
Ao longo da última semana, os olhos do mundo voltaram-se para o embate entre a Rússia e a Anvisa, a agência reguladora brasileira que dá o aval para as vacinas contra a Covid-19. A importação da Sputnik V, vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, foi barrada pela Anvisa depois que a agência encontrou a presença de adenovírus replicantes nas amostras analisadas. A acusação, inédita no mundo, colocou em xeque a segurança da vacina russa, que já está sendo aplicada em outros 62 países no mundo. O resultado foi um embate de acusações nas redes sociais que ameaça parar nos tribunais.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre os riscos que os adenovírus replicantes, encontrados na vacina russa Sputnik V, oferecem à saúde da população. Ela também discute os impactos que o embate entre a Anvisa e os russos pode oferecer à geopolítica da vacina no Brasil e no mundo. Quem participa da primeira parte do episódio é o ex-presidente da agência reguladora Claudio Maierovitch. Ele esclarece, entre outras coisas, por que a presença do adenovírus replicante só foi apontada pela agência brasileira, considerando que a Sputnik V já é aplicada em outras 62 nações. Na segunda parte da conversa, o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado fala da reação do Instituto Gamaleya e do Fundo de Investimento Russo frente ao parecer da Anvisa.
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