Como o fenômeno do ‘sommelier de vacina’ pode prejudicar a imunização
Os relatos de agentes da saúde que estão na linha de frente da vacinação se repetem Brasil afora: as filas enormes para receber o imunizante contra a Covid-19 começam a se dissipar quando as pessoas descobrem que não receberão uma dose da sua marca de preferência e, sim, de outro fabricante. As justificativas passam pela dúvida sobre a eficácia ou sobre a segurança dessas vacinas — quase sempre instigadas por notícias falsas. E a fila da vacina, que deveria correr para frear a disseminação do vírus e o surgimento de novas variantes, começa a ficar mais lenta.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira fala sobre o fenômeno da recusa e da escolha de vacinas no Brasil — ou, simplesmente, sobre os “sommeliers de vacina”, como ficaram apelidadas essas pessoas nas redes sociais. Em um país com poucos imunizantes disponíveis, essa seletividade pode significar uma disseminação ainda maior do vírus e comprometer o controle da pandemia. Em uma conversa com a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, Carol Nogueira analisa quais impactos a escolha de vacinas pode ter no plano de imunização no Brasil. Ao longo do episódio, também ouvimos relatos dos transtornos que esse fenômeno tem causado em postos de vacinação pelo país.
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* Texto publicado por Diego Toledo