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    PM vê alta de uso de “pistolas de bolas de gel” em SP; entenda os riscos

    PM constatou que têm sido frequentes nas redes sociais imagens de grupos simulando uma guerra de bolas de gel

    Fabio Grellet, do Estadão Conteúdo

    Um homem de 20 anos foi detido no Jardim Miriam, na zona sul da capital paulista, na última quinta-feira, 29, após apontar uma arma de brinquedo a policiais militares. A partir desse episódio, a Polícia Militar constatou que está disseminado o uso de armas de brinquedo que disparam bolas de gel, e alerta para o perigo do uso desse brinquedo.

    Na quinta-feira, moradores do Jardim Miriam acionaram a PM reclamando que um grupo de jovens estava disparando bolas de gel em quem passava por uma determinada rua.

    Policiais foram ao local e o grupo se dispersou, mas dois rapazes em uma moto apontaram armas de brinquedo para os policiais. Eles tentaram fugir, mas foram perseguidos pela PM. O motorista perdeu o controle da moto, a dupla caiu e o motorista conseguiu fugir a pé. O homem que estava na garupa foi detido e encaminhado à delegacia.

    A partir desse episódio, a PM constatou que têm sido frequentes nas redes sociais imagens de grupos simulando uma guerra de bolas de gel.

    “Devido à semelhança, as pistolas podem ser consideradas reais, sendo possível confundir não só a população mas também policiais durante o patrulhamento ou numa emergência”, afirma texto divulgado pela secretaria estadual de Segurança Pública.

    “Esse tipo de brincadeira pode ensejar vários problemas, desde acidentes de trânsito, ferimentos e até um mal-entendido. Quem vê pode pensar que é um arrastão, por exemplo”, afirma o capitão Felipe Neves, do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo.

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