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    PM resgata mulher que ficou em cárcere privado por 3 anos na Grande SP

    Marido da vítima ameaçava tirar a guarda do filho do casal, de 1 ano, caso fosse denunciado

    PM foi até o local do cativeiro após denúncia anônima
    PM foi até o local do cativeiro após denúncia anônima Rovena Rosa/Agência Brasil

    Catarina Nestlehnerda CNN*

    Em São Paulo

    Uma vítima de violência doméstica foi resgatada na noite desta segunda-feira (18) após viver três anos em cárcere privado em Arujá, na região metropolitana de São Paulo. A denúncia foi feita de forma anônima e os policiais foram acionados para o local pelo Centro de Operações da Polícia Militar.

    Ao chegar ao endereço indicado, a equipe descobriu que a vítima não tinha acesso às chaves e nem a um telefone celular. Os policiais conseguiram entrar quando o suspeito chegou em casa e abriu a porta.

    A corporação informou que a vítima relatou a situação de cárcere e violência doméstica. A mulher disse que tinha medo de seu cônjuge e que ele a ameaçava sobre deixá-la desamparada e tirar a guarda do filho do casal, de 1 ano, caso ela o denunciasse.

    Segundo relato da vítima, desde o início do relacionamento, ele demonstrava ciúmes e a proibia de sair de casa, além de se mostrar agressivo. Com medo das ameaças, a vítima nunca o denunciou.

    A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o autor do crime e a mulher foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Arujá. A vítima prestou depoimento e o homem teve a prisão em flagrante decretada.

    Como denunciar

    A Secretaria de Segurança Pública ressaltou que em caso de violência doméstica é possível denunciar pelo telefone, discando 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou 190 (Polícia Militar).

    Além disso, o aplicativo SPMulher, lançado pelo governo de São Paulo neste mês, também oferece a possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência e denunciar casos de violência doméstica e familiar.

    * Sob supervisão