Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    PM reforça segurança em comunidades judaicas e palestinas de São Paulo

    Medida foi tomada após prisão de suspeitos de envolvimento com o Hezbollah no Brasil

    Carolina Figueiredoda CNN

    A Polícia Militar reforçou o policiamento nas comunidades judaico-israelenses e palestinas localizadas em São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a ação tem como objetivo “garantir a segurança e tranquilidade dessas comunidades, promovendo um ambiente seguro para todos os residentes”.

    Na última semana, três pessoas foram presas suspeitas de terem ligação com o grupo militante libanês Hezbollah. Dois foram detidos em São Paulo e um no Rio de Janeiro pela Polícia Federal, que deflagrou a Operação Trapiche para investigar o recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas.

    Segundo dados da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e da Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP) houve aumento de 961,36% nas denúncias de preconceito, hostilidade e discriminação contra judeus no mês passado, em comparação ao mesmo período de 2022.

    No fim de outubro, um casal de afegãos refugiados no Brasil relatou ter sido vítima de um ataque motivado por islamofobia em uma rua do bairro do Bom Retiro, na região central de São Paulo. Uma mulher afegã, que usava os trajes típicos de sua religião, foi abordada a gritos por um homem, que proferiu palavras como “terrorista” e “Hamas”.

    A cidade de São Paulo possui vários bairros com forte presença de imigrantes. Higienópolis, na região central, é conhecido pela presença da comunidade judaico-israelense. Já o Bixiga, também no centro, tem a presença de palestinos.

    Além do reforço na segurança, a Polícia Militar informou que também está realizando as operações Impacto, Visibilidade, Saturação, Pinçamento e pontos de estacionamento para reforçar a presença policial nas áreas de maior movimentação.

    Tópicos