PM deixa de utilizar câmeras corporais em SC
Projeto estava em fase de avaliação desde 2019, e foi interrompido por diversos problemas
A Polícia Militar de Santa Catarina encerrou o uso de câmeras corporais, a partir desta segunda-feira (16). A corporação decidiu encerrar o projeto atual de câmeras corporais e iniciar uma busca por novas tecnologias mais eficientes e adequadas às suas necessidades.
A decisão, tomada após uma análise detalhada dos equipamentos em uso, visa garantir uma maior segurança e eficiência nas ações policiais.
Um dos principais motivos para o encerramento do projeto foi a identificação de diversos problemas técnicos nas câmeras e no sistema como um todo. A obsolescência tecnológica dos equipamentos tornou a manutenção inviável, comprometendo o bom funcionamento do sistema.
Além disso, a fragilidade do sistema expunha as provas obtidas por meio das imagens a riscos de invasão e adulteração, o que representava uma grave ameaça à integridade das investigações.
A falta de manutenção adequada também contribuiu para a decisão de encerrar o projeto. A empresa contratada para realizar os reparos encerrou suas atividades, deixando um grande número de equipamentos inoperantes. Essa situação comprometia a eficácia do sistema e gerava custos adicionais para a corporação.
O fator financeiro também pesou na decisão. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), principal financiador do projeto, decidiu encerrar seu apoio financeiro. Essa decisão, somada aos problemas técnicos e à falta de manutenção, tornou a continuidade do projeto insustentável.
O comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, destacou a importância da decisão de encerrar o projeto e buscar novas soluções.
Segundo ele, a tecnologia utilizada nas câmeras corporais atuais não atende mais às necessidades da corporação e é fundamental buscar alternativas mais modernas e eficientes.
A PMSC iniciará agora um estudo para identificar as melhores soluções tecnológicas para o futuro. A corporação busca equipamentos que garantam a segurança das provas, sejam mais fáceis de manter e ofereçam maior eficiência operacional. Além disso, a PMSC buscará novas fontes de financiamento para garantir a implementação da nova solução.
