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    PM afasta policial filmado dando tapa no rosto de mulher em Metrô de SP

    Agente estava fardado quando agrediu vítima em plataforma da estação da Luz, no Metrô da capital

    Carolina Figueiredoda CNN

    Em São Paulo

    A Polícia Militar de São Paulo informou que identificou e afastou das ruas, nesta segunda-feira (8), o policial que foi filmado dando um tapa no rosto de uma mulher na plataforma da estação da Luz, no Metrô de São Paulo.

    Segundo a corporação, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar todas as circunstâncias do fato. Na prática, o afastamento do PM significa que ele ficará realizando serviços administrativos, sem trabalhar nas ruas. O vídeo que mostra a agressão foi gravado por testemunhas e viralizou nas redes sociais. A situação ocorreu no último sábado (6).

    Em entrevista à CNN, a advogada da vítima diz que ela “foi vítima de homofobia“. Ela relatou, ainda, que a jovem está muito abalada com tudo que aconteceu.

    Uma pessoa que comentou um dos vídeos disse ter presenciado a agressão e informou que antes do tapa no rosto captado pelas câmeras de celular, o policial já havia atingido a vítima com chutes e outros tapas.

    A CNN conversou com familiares da vítima, que corroboraram a versão de mais agressões e explicaram que a mulher voltava do trabalho, quando se sentou na plataforma para esperar o trem. Neste momento, o policial teria se aproximado e a agredido com empurrões e pontapés. “Quando ela ficou no chão, levou um tapa no rosto”, relatou um dos familiares.

    No vídeo, é possível notar que a vítima está indefesa no chão, quando o policial grita com ela apontando o dedo para o rosto da mulher pedindo para ela abaixar a mão. Depois da agressão, o policial abandona o local.

    A mulher é acompanhada pelo Fórum Mogiano LGBT+, associação pela defesa dos direitos da população LGBTQIA+ de Mogi das Cruzes. A vítima registrou um boletim de ocorrência digital e deve realizar exame de corpo de delito ainda esta semana, segundo sua defesa.

    (Com informações de Marcos Guedes, da CNN em São Paulo)