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    PF prende líder de quadrilha responsável por fraudes no auxílio emergencial

    Preso era um dos maiores falsificadores de documentos do país; operação da PF foi realizada nesta segunda-feira em cidades de Rio de Janeiro e São Paulo

    Celular exibe tela inicial do site da Caixa com informações sobre o auxílio emergencial pago em 2021 pelo governo federal
    Celular exibe tela inicial do site da Caixa com informações sobre o auxílio emergencial pago em 2021 pelo governo federal Thamara Kaoru

    Iuri Corsinida CNN

    no Rio de Janeiro

    Uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu nesta segunda-feira (21) o líder de uma organização criminosa que fraudava o auxílio emergencial. Segundo a PF, o homem era o principal alvo da ação e foi preso em flagrante, por falsificação de documento, em Santíssimo, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

    O criminoso era considerado pela polícia um dos maiores falsificadores de documentos do país e já havia sido capturado em outras duas ocasiões, por estelionato e falsificação.

    As investigações apontaram que o homem liderava uma organização criminosa e o bando coletava listas de pessoas que não votaram nas últimas três eleições, através de publicações nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). No total, quatro pessoas envolvidas nos crimes cometidos foram presas nesta segunda.

    Com os nomes em mãos, os criminosos captavam outras informações em sites privados de banco de dados para efetuar o cadastro no site do governo federal.

    Com o cadastro feito, o grupo fazia o requerimento ilegal para obter o benefício através do aplicativo Caixa Tem.

    “A organização criminosa realizava diversas fraudes para dar aparência de verdadeiro ao cadastro, dentre elas, o cadastramento de chips de telefonia no nome dos beneficiários e produção de documentos falsos. Estima-se que mais de R$ 1 milhão de reais possam ter sido recebidos indevidamente pela organização”, informou a PF por meio de nota.

    Outras cinco pessoas, além do líder preso nesta segunda, são investigadas pela PF pelos crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica, falsificação de documento público e organização criminosa.

    Somados, os delitos podem render mais de 20 anos de prisão aos investigados.

    A operação desta segunda, chamada de Decipit, envolveu cerca de 60 policiais federais, que cumprem oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nos municípios de Angra dos Reis/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Barueri/SP e Carapicuíba/SP.