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    PF investiga policiais do RS em esquema de câmbio ilegal com desvios de R$ 2 milhões; agentes são afastados

    Cambistas investigados operam no mercado financeiro paralelo utilizando contas bancárias de terceiros para movimentação de valores

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    A Polícia Federal (PF) investiga policiais militares do Rio Grande do Sul suspeitos de participação em um esquema de cambistas informais na fronteira do Brasil com Santana do Livramento e Rivera, no Uruguai.

    Segundo apuração da PF do estado, os cambistas investigados operavam no mercado financeiro paralelo utilizando contas bancárias de terceiros para movimentação de valores, além do registro de bens em nome de “laranjas”.

    No período de 2019 a 2022, os suspeitos efetuaram aproximadamente R$ 2 milhões, relacionados à prática de evasão de divisas.

    Três PMs são investigados por realizar a escolta armada dos valores para os cambistas, promover a segurança nos locais de câmbio e monitorar possíveis investigações contra os criminosos. Eles foram alvos de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (20), bem como os cambistas.

    A Brigada Militar do RS, que participou da operação, fez o afastamento imediato das funções exercidas dos três policiais militares suspeitos.

    Foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária contra cambistas, sete mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados e empresas de câmbio, além de bloqueios de contas bancárias e apreensão de veículos.

    As medidas são da “Operação Fora da Linha”. O nome da operação faz referência ao modo em que os cambistas e agentes públicos investigados praticavam os delitos, tendo em vista que se posicionavam exatamente na linha divisória entre o Brasil e o Uruguai, segundo o inquérito.

    Os crimes investigados nesta ação são os de evasão de divisas, operação de câmbio não autorizada, corrupção e associação criminosa. Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 30 anos de prisão.

    A CNN procurou a Brigada Militar do Rio Grande do Sul para comentar a atuação dos policiais militares, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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