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    PF investiga inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Pesca

    Agentes cumprem mandados de prisão e busca e apreensão em São Paulo, no Pará e Maranhão

    Fachada do ministério da Agricultura e Pecuária e do ministério da Pesca e Aquicultura
    Fachada do ministério da Agricultura e Pecuária e do ministério da Pesca e Aquicultura Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Elijonas Maiada CNN

    A Polícia Federal (PF) investiga a inserção de dados falsos de pescadores aos sistemas do Ministério da Pesca e Aquicultura para emissão de carteiras de pescador profissional.

    Nesta quinta-feira (7), agentes cumpriram, na operação Big Fish, nove mandados de busca e apreensão e duas pessoas foram presas preventivamente.

    Os mandados foram cumpridos nas cidades de Redenção (PA), Belém (PA), São Luís (MA) e Santos (SP).

    O inquérito da PF do Distrito Federal apura como foram esses acessos irregulares aos sistemas da pasta. A investigação teve apoio do Ministério da Gestão e Inovação.

    Segundo a PF, foi possível identificar os responsáveis pelos atos de invasão aos sistemas e inserção de dados falsos, presos nesta quinta.

    Durante a investigação, os agentes identificaram pessoas que atuavam como intermediários, oferecendo serviços de aprovação dos processos para emissão das carteiras de pescador profissional. Esses intermediários ofereciam os serviços para associações de pescadores dos estados do Pará e do Maranhão.

    A PF detalha que foi localizado um núcleo que produzia fotografias e vídeos com uso de ferramentas de digitais, com o objetivo de burlar autenticação biométrica de serviços públicos e bancários.

    A carteira de pescador profissional é um requisito para a concessão do benefício do seguro-defeso. Os crimes investigados são de invasão de dispositivo eletrônico, fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.