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    PF desmonta a cooperativa do crime no Rio de Janeiro

    Operação "Anáfora" visa apurar favorecimento na contratação de cooperativa de trabalho pelo município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

    Vianey Bentesda CNN , em Brasília

    A Polícia Federal (PF) realiza operação nos municípios de Duque de Caxias, Maricá, Angra dos Reis, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu e na capital fluminense nesta quinta-feira (1º).

    A ação investiga a contratação de uma cooperativa de trabalho pelo município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, cujo contrato e aditivos passam de meio bilhão de reais, em pouco mais de dois anos.

    Cerca de 130 policiais federais e servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) cumprem 27 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, contra pessoas físicas e jurídicas que, segundo a PF, inclui empresários, laranjas, operadoras financeiras, e os líderes do esquema criminoso.

    As investigações, que começaram no início do ano, indicam que a cooperativa pertence a uma organização criminosa que atua no estado do Rio de Janeiro, praticando corrupção e desvio de dinheiro há anos, principalmente da área de saúde.

    Segundo a PF, os investigados utilizam o mesmo modo de atuar, na forma de constituir uma empresa tendo a frente laranjas, também de como contratar agentes públicos. E através de uma confusão patrimonial e administrativa entre as pessoas jurídicas do grupo, e praticando os mesmos delitos.

    O nome da operação se refere a uma figura de linguagem utilizada por escritores através da repetição de uma ou mais palavras no início de versos, orações ou períodos. Empregada na poesia e na música, a “Anáfora” aumenta a expressividade da mensagem, enfatizando o sentido de termos repetidos consecutivamente.

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