PF combate grupo envolvido com contrabando de cigarros
As investigações foram iniciadas em 2020, com a prisão em flagrante de quatro pessoas e a apreensão de mais de três mil caixas de cigarros clandestinos no Maranhão
![Policial federal conta dinheiro adquirido com contrabando de cigarros. Policial federal conta dinheiro adquirido com contrabando de cigarros.](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/10/WhatsApp-Image-2022-10-26-at-08.44.54.jpeg?w=1220&h=674&crop=1)
A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quarta-feira (26) doze mandados de busca e apreensão nas cidades de Belém, Abaetetuba e Acará – no Pará –, Garanhuns – em Pernambuco – e Arapiraca – Alagoas – contra uma organização criminosa especializada no contrabando de cigarros. A Justiça Federal determinou o bloqueio de dinheiro até o limite de R$ 8 milhões dos envolvidos e de uma empresa utilizada para lavar dinheiro do grupo.
As investigações foram iniciadas em 2020, com a prisão em flagrante de quatro pessoas e a apreensão de cerca de mais de três mil caixas de cigarros clandestinos, em Itapera, no Maranhão. A PF descobriu ainda que um grupo do Pará usava portos irregulares na costa maranhense para deixar o carregamento de cigarro oriundo do Suriname.
Se condenados, os investigados podem responder pelos crimes de contrabando e associação criminosa, cuja pena que pode chegar a treze anos de prisão.
O nome da operação, chamada de Manguda, vem do imaginário popular ludovicense, uma espécie de entidade fantasmagórica que assombrava a região portuária de São Luís, no Maranhão, onde hoje é a Praça Gonçalves Dias.