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    Petrópolis registrou a maior tempestade de sua história

    Registros começaram a ser feitos em 1932; mortes em decorrência das chuvas passam de 70

    Leandro ResendeTiago Tortellada CNN

    O coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), meteorologista Marcelo Seluchi, afirmou à CNN que a chuva em Petrópolis nesta terca-feira (15) é a maior registrada na história da cidade.

    Os registros começaram a ser feitos em 1932.

    Em apenas seis horas foram registrados 260mm de chuva – a maior parte, 230mm, em três horas. Isso era o esperado para o mês inteiro para a cidade. Os danos são maiores porque a tempestade foi muito concentrada concentrada no Centro da cidade.

    As regiões Norte e Noroeste, além de Teresópolis, Friburgo e Itaipava, registraram pouca ou nenhuma chuva.

    De acordo com Seluchi, havia um canal de umidade na região Sudeste em meio a uma zona de convergência. Na hora das chuvas, uma frente fria veio do mar, o que agravou a situação.

    As chuvas na cidade já mataram 80 pessoas e também foram contabilizados 189 deslizamentos e 229 ocorrências e há 372 desabrigados ou desalojados.

    Desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa –não necessariamente a perdeu– e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.

    Carlos Nobre, cientista brasileiro, avaliou que tempestades como essa se tornarão cada vez mais frequentes e graves, principalmente por certa “negação da classe política em geral” de encarar o aquecimento global com responsabilidade.

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