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    Perícia encontra morfina no corpo do empresário que morreu após comer brigadeirão

    Exame complementar foi feito a pedido da 25ª DP; Julia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, está presa suspeita do assassinato

    As câmeras de segurança do elevador do prédio do empresário mostram as últimas imagens dele com vida
    As câmeras de segurança do elevador do prédio do empresário mostram as últimas imagens dele com vida Reprodução/Divulgação

    Cleber Rodriguesda CNN

    No Rio de Janeiro

    Um exame complementar feito pelo Instituto Médico Legal (IML) a pedido da 25ª DP do Rio de Janeiro, identificou morfina no corpo do empresário Luiz Marcelo Ormond, que morreu após comer um brigadeirão entregue pela namorada.

    A morfina é o princípio ativo do Dimorf, um remédio tarja-preta indicado para o alívio de dores intensas. A compra só é permitida com a retenção da receita.

    O laudo obtido pela CNN também aponta que os peritos encontraram Clonazepam, medicamento de uso controlado que só pode ser vendido com prescrição médica. O exame não diz a quantidade da substância, mas vai ao encontro da principal hipótese da Polícia Civil, de que Ormond morreu por envenenamento.

    Substâncias encontradas pelos peritos:

    • Clonazepam
    • 7 Aminoclonazepam
    • Cafeína
    • Morfina

    Veja um trecho do documento obtido pela CNN:

    Laudo obtido pela CNN mostra substância encontradas no estômago do empresário morto no Rio /Reprodução

    Nesta quarta-feira (5), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão temporária de Julia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos. A psicóloga se entregou à polícia na noite da última terça-feira (4), após a investigação apontar que ela cometeu o crime.

    Hoje (6), policiais da 25ª DP vão ao hotel onde a psicóloga se escondeu nos últimos dias. Os investigadores querem analisar as imagens do estabelecimento, que fica no centro do Rio, para entender a movimentação de Júlia enquanto esteve foragida.

    Em entrevista coletiva realizada no início da tarde desta quarta-feira, o delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP do Rio de Janeiro (Engenho Novo) afirmou que a cigana Suyany Breschak, que também está presa, é considerada a “mandante e arquiteta” da morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, 44 anos. A motivação do crime seria econômica.

    “Suyany tinha uma influência muito grande sobre Julia. E foi nesse cenário que Suyany teria instruído a Júlia a ministrar o medicamento [que matou Ormond]. E a própria Suyany teria procurado informações sobre a aquisição de tal medicamento também”, revelou Buss.

    Ormond foi encontrado morto no dia 20 de maio no apartamento onde morava, na zona norte do Rio. Ele teria morrido cerca de três dias antes após comer um brigadeirão envenenado dado a ele pela namorada, a psicóloga Julia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos.

    (Com informações de Fábio Munhoz)