“Peixão”: polícia do RJ investiga líder do tráfico por terrorismo após tiroteio
Álvaro Malaquias Santa Rosa é alvo de novo inquérito após ação na Avenida Brasil que deixou três mortos e três feridos no Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um novo inquérito contra o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, investigando possíveis práticas de terrorismo.
A motivação para a investigação surgiu após um tiroteio na Avenida Brasil, ocorrido na última quinta-feira (24), envolvendo o chefe do tráfico do Complexo de Israel, na zona Norte do Rio.
O tiroteio resultou na morte de três pessoas e deixou outras três feridas. Em entrevista, a Tenente Coronel da Polícia Militar, Claudia Moraes, afirmou que a ação policial “não foi um erro, mas uma medida necessária”
Álvaro Malaquias Santa Rosa é apontado como líder do tráfico de drogas no Complexo de Israel, na zona norte do Rio.
Tiroteio na Avenida Brasil
Uma operação da Polícia Militar, que tinha o objetivo de coibir o roubo de cargas e veículos, causou um tiroteio e fechou a Avenida Brasil.
O Centro de Operações do Rio informou que a avenida ficou interditada na altura da Cidade Alta, nos dois sentidos.
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Por volta das 10h15, o COR disse que a via havia sido liberada nos dois sentidos.
A troca de tiros assustou motoristas e passageiros de transporte coletivo que passavam pela região.
Um passageiro, que estava em um ônibus que passava na avenida na hora dos tiros, foi atingido na cabeça e morreu na hora.
Quem é Peixão
No dia 10 de outubro, a Polícia Civil encontrou na casa de Peixão um lago artificial e uma academia totalmente equipada, indicando o luxo com o qual ele vivia.
Ele é apontado como o líder do tráfico de drogas no Complexo de Israel e considerado foragido, sendo descrito pela polícia como um criminoso extremamente violento.
Segundo agentes policiais, Peixão tem como característica torturar os inimigos antes de matá-los.
Álvaro Malaquias Santa Rosa é apontado ainda como chefe da facção Terceiro Comando Puro (TCP). Ele, inclusive, teria escolhido o nome “Complexo de Israel”.
Segundo as investigações, o traficante mandou espalhar pelas comunidades do Complexo a estrela de Davi, um símbolo judaico.