Pedreira clandestina em que pessoas eram pagas com crack é descoberta no RS
Durante a ação, foram encontradas pessoas em situação análoga à escravidão e seis pessoas foram presas
Uma pedreira clandestina foi descoberta, nesta terça-feira (16), durante uma ação de combate ao tráfico de drogas, em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Pessoas que trabalhavam no local foram encontradas em situação análoga à escravidão.
Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), as vítimas eram pagas com entorpecentes e foram encontradas em situação de vulnerabilidade. Durante a ação, três pessoas que estavam no local foram resgatas pelos agentes.
A primeira fase da Operação Pó de Pedra, na cidade de Taquara, foi deflagrada no dia 4 de dezembro de 2023 e nesta data prendeu em flagrante uma mulher, com uma quantidade de drogas e um indivíduo que estava foragido.
O delegado responsável pelo caso, Valeriano Garcia Neto, afirmou que após seis meses de investigação, foi deflagrada a Operação Pó de Pedra II, nesta terça-feira (16). O local encontrado era utilizado para extração, venda e transporte de pedras, no interior de Taquara.
“A investigação visa desmantelar uma quadrilha que realiza tráfico de drogas e paga trabalhadores do interior com drogas, crack e cocaína, em um trabalho análogo a escravo”, disse Valeriano.
Segundo o delegado, 5 dos 7 alvos da operação, tem relação direta com a extração, venda e transporte de pedras Grês, que são extraídas no interior desta cidade. Ao todo, seis pessoas foram presas e encaminhadas para os procedimentos de praxe.