PC Siqueira é encontrado morto em São Paulo
Apresentador de 37 anos fez parte da primeira geração de youtubers e foi apresentador da MTV Brasil
O youtuber PC Siqueira foi encontrado morto, nesta quarta-feira (27), em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, os agentes foram acionados para atendimento da ocorrência na tarde de hoje.
Ao chegar no local, o Samu já havia confirmado o óbito. O caso foi registrado pelo 11º Distrito Policial como suicídio consumado.
Caso precise de ajuda ou informações, procure o Centro de Valorização da Vida (CVV), que dá apoio emocional e preventivo ao suicídio. Ligue para 188 (número gratuito) ou acesse www.cvv.org.br.
Quem foi PC Siqueira
Paulo Cezar Goulart Siqueira, de 37 anos, nasceu na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele foi membro da primeira geração de youtubers, com seus vídeos fazendo sucesso a partir de 2010, no canal “maspoxavida”, que tem mais de 2 milhões de inscritos.
A partir de 2011, passou a conciliar as atividades na internet com seu trabalho como apresentador na MTV, onde comandou os programas “PC na TV”, “MTV Games” e “Nunca Verão”.
Em 2019, participou o reality show “O Aprendiz”, na Record TV.
Entre 2017 e 2020, fez parte do canal “Ilha de Barbados”, ao lado de Rafinha Bastos e Cauê Moura. Sua saída aconteceu após um vídeo que mostrava uma suposta troca de mensagens na qual ele admitiria atos de pedofilia viralizar. Na época, ele repudiou as acusações.
“Se formos prestar atenção nesse vídeo asqueroso, ele leva 1 minuto e 31 segundos para o relógio do celular mudar! Nem esse cuidado os falsificadores tiveram. Além disso, o símbolo de verificação tem um espaçamento diferente do verdadeiro. Está tudo ali, pra quem quiser ver. A operadora da suposta linha do vídeo é pré-paga dos Estados Unidos. O celular é um Samsung e está gravando a tela de um iPhone. Enfim, são muitas evidências que demonstram a falsificação mal feita. A mais importante delas é que não sou eu”, disse Siqueira nas redes sociais.
O youtuber afirmou ser alvo de uma “articulação criminosa” que tentou acusá-lo de algo que jamais cometeria, e classificou a acusação como “mentira escancarada e grotesca”.
A investigação policial não encontrou provas sobre o caso.
*Publicado por Douglas Porto, com informações de Catarina Nestlehner