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    Padre influencer será exorcista em Natal (RN); entenda

    Função será exercida pelo padre Dalmário Barbalho de Melo, que tem mais de 26 mil seguidores em uma rede social

    Gabriela Bentocolaboração para a CNN , no Recife

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    O padre Dalmário Barbalho de Melo foi anunciado na última sexta-feira (18) como novo exorcista da Arquidiocese de Natal (RN). A nomeação foi divulgada nas redes sociais, onde o padre é uma figura conhecida e acumula mais de 26 mil seguidores. A nomeação ganhou apoio dos fiéis, que demonstraram entusiasmo com a escolha.

    Veja quem é o padre exorcista de Natal.

    Os atendimentos vão ser realizados na sede da Comunidade de Casais Vida Nova, no Barro Vermelho, às quartas e quintas-feiras. É necessário fazer agendamento por telefone.

    Com a nomeação, a Arquidiocese passa a ter quatro exorcistas. Os outros que desempenham essa função são o monsenhor Jailton Soares, o padre Elielson Cassimiro e o cônego José Mário de Medeiros.

    O que faz o exorcista

    O exorcista é alguém reconhecido pela Igreja Católica como autoridade para expulsar o demônio do corpo de uma pessoa.

    Todos os anos, o Vaticano forma novos exorcistas por meio de um curso organizado pelo Instituto Sacerdos, da Pontifícia Universidade Regina Apostolorum, em parceria com um grupo de pesquisa e informação sócio religiosa em Roma, na Itália. A participação é altamente restrita, limitando-se a padres que comprovem a necessidade de atualização em suas funções. As atividades ocorrem a portas fechadas.

    Durante o curso, os padres aprendem os procedimentos do exorcismo. No entanto, segundo o padre Veridiano Silva, exorcista da Arquidiocese de Olinda e Recife, nem todo sacerdote que realiza a formação pode realizar o procedimento. “É preciso ser nomeado pela arquidiocese. Só pode exercer o ministério com a autorização do ordinário local”, explica.

    De acordo com o padre Veridiano Silva, é preciso treinamento para identificar um caso. “Às vezes, é uma questão psicológica. É preciso observar a ação da obsessão, raiva, fúria. Após identificar essas realidades, a gente percebe quando não são [causas] psicológicas ou psiquiátricas. Há também a repulsa a coisas sacras, como água benta, crucifixo. Ou ainda falar coisas ocultas, em outras línguas, idiomas não falados pela pessoa”, explica o exorcista da Arquidiocese de Olinda e Recife.

    Após a confirmação de um caso de exorcismo, geralmente o ritual é realizado com o sacerdote vestido em uma túnica branca de renda, conhecida como sobrepeliz, e uma estola roxa.

    A pessoa possuída pode ser amarrada, por uma questão de segurança, e a água benta é sempre utilizada.

    O padre faz o Sinal da Cruz repetidamente, convoca santos e recita passagens bíblicas em que Jesus expulsa demônios. Ele invoca, em nome de Jesus, que o demônio se renda e se afaste, repetindo a oração conforme necessário. Ao final do ritual, o padre reza para que Deus proteja a pessoa e que a “bondade e paz do nosso Senhor Jesus Cristo” a envolvam.

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