Paciente comemora fim de quimioterapia com ‘buzinaço’ por ruas de SP
Aparecida Conceição concluiu nesta semana tratamento contra câncer de mama e comemorou
Uma família da Vila Prudente, Zona Leste de São Paulo, comemorou de forma inusitada e contagiante o fim do tratamento contra um câncer de mama de Aparecida Conceição, de 59 anos. Nesta semana, a paciente realizou sua última sessão de quimioterapia e foi surpreendida por sua família quando viu o carro
adornado com balões vermelhos e a frase “minha última quimioterapia” no vidro.
A família realizou um “buzinaço” por cerca de uma hora para comemorar a vitória pelas principais vias da capital paulista.
Leia e assista também:
Bruno Covas segue com imunoterapia e radioterapia nas próximas semanas
Anticorpos mostram potencial para tratar tipos de câncer sanguíneo, diz Roche
Com pandemia, 1 milhão de mulheres deixaram de fazer exame de mamografia em 2020
Foram dez meses de tratamento, desde o momento em que Aparecida Conceição recebeu o diagnóstico em março, até a última sessão de quimioterapia, na terça (8), realizada no Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC Oncologia), na Vila Mariana.
“Ainda não é o fim, minha mãe tem a cirurgia agendada para o dia 5 de janeiro. Mas, após quatro sessões de quimioterapia vermelha e 12 sessões de quimio branca, precisávamos comemorar. Então minha sobrinha teve a ideia de fazermos uma surpresa”, conta a filha Patrícia Carvalho.
Rapidamente a família toda se mobilizou para encomendar balões com gás hélio, bolo e enfeitar o carro. A ação, além de surpreender a paciente, gerou comoção entre os motoristas e motoqueiros que passavam pelo carro.
“Ela ficou super contente, saímos na avenida principal, choveu de motoqueiros atrás, parabenizando. Foi uma festa! Acabamos nos perdendo no caminho e, o percurso que levaria 20 minutos durou uma hora. Passamos na Radial Leste e 23 de maio com o buzinaço”, conta Patrícia.
Para dona Conceição, a surpresa levantou sua autoestima e gerou o sentimento de gratidão, por poder compartilhar esta vitória com centenas de desconhecidos, bem como com os profissionais que cuidaram de sua saúde no IBCC.
“Foi muito bom, a autoestima deu uma levantada! O tratamento não é fácil, por mais que a gente seja bem tratada, infelizmente a gente sente o baque, fiquei muito feliz, foi uma surpresa. Chegamos atrasados na última sessão, mas o pessoal compreendeu, uma pena que por causa da pandemia não pude dar um
abraço de agradecimento, estou sentindo muita falta deste contato”, conta.