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    Operação Verão da polícia deixa dois mortos e um preso, na Baixada Santista (SP)

    São Paulo já soma mais de dez policiais atacados em menos de uma semana

    Catarina Nestlehnerda CNN

    Dois homens morreram e um foi preso entre esta quarta-feira (7) e esta quinta-feira (8), durante a Operação Verão do Governo de São Paulo, na Baixada Santista. As ações buscam combater o avanço da criminalidade, além de identificar e prender suspeitos envolvidos nas mortes de policiais.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um homem de 20 anos morreu e outro, de 24, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, na noite de quarta-feira (7), na Avenida Osvaldo Toschio, em São Vicente.

    Um dos homens apontou o revólver para os PMs, que atiraram, afirmou a secretaria em nota. No cômodo ao lado, outro homem armado desobedeceu a ordem de se entregar, apontou uma arma para os policiais e também foi baleado.

    A Prefeitura de São Vicente informou que o criminoso de 20 anos foi encaminhado para o Pronto Socorro Central, mas deu entrada na unidade em óbito. O outro, de 24 anos, foi conduzido para o Hospital do Vicentino.

    As armas dos suspeitos e dos policiais foram apreendidas. No imóvel também foi apreendido um fuzil.

    Outra ocorrência, na madrugada desta quinta-feira (8) deixou um homem, ainda não identificado, após atirar contra policiais militares, na Avenida Ferroviária, na Vila dos Pescadores, em Cubatão.

    Em nota, a SSP disse que as armas utilizadas foram apreendidas. Porções de entorpecentes também foram encontradas no edifício de onde ele estava.

    Todas as ocorrências de morte decorrente de intervenção policial (MDIP) são investigadas pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos e acompanhadas pela Polícia Militar e encaminhadas para análise do Ministério Público e Poder Judiciário.

    Outras ocorrências na Baixada Santista

    Nesta quarta-feira (7), um cabo e um sargento foram atingidos por disparo durante uma ocorrência em Santos, no litoral. O cabo recebeu atendimento, mas morreu pouco depois.

    O Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou em um vídeo publicado nas redes sociais que os criminosos responsáveis pela morte do Cabo José Silveira dos Santos, nesta quarta-feira (7), pertencem a maior organização criminosa do país.

    Os autores do crime foram condenados por tráfico e por terem atirado contra policiais civis, em 2019. Eles foram condenados a 15 anos de prisão e foram beneficiados com a saída temporária de preso e não voltaram ao presídio.

    “É inadmissível um país que concede saída temporária para um criminoso de alta periculosidade como este”, afirmou o secretário.

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