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    Operação prende suspeitos ligados a chacina no Recife

    Ação policial investiga envolvidos em crime que deixou oito mortos em Camaragibe, no Grande Recife, em setembro deste ano

    Viaturas da Polícia Militar de Pernambuco
    Viaturas da Polícia Militar de Pernambuco Facebook/Polícia Militar de Pernambuco

    Ana Coelhoda CNN*

    Recife

    A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (14), uma operação com o objetivo de prender uma quadrilha suspeita de envolvimento na chacina que resultou na morte de oito pessoas no Grande Recife, em setembro deste ano.

    A ação policial incluiu a emissão de cinco mandados de prisão e vinte mandados de busca e apreensão domiciliar. De acordo com o advogado Eduardo Morais, representante da Associação de Cabos e Soldados, os alvos da operação são policiais militares.

    Ao todo, quatro policiais foram presos durante a ação. Além disso, uma mulher, alvo de busca e apreensão, foi detida por posse de munições de calibre 38 encontradas em sua residência. Ela teve fiança estabelecida e, após pagamento, foi liberada, segundo o advogado.

    Relembre o caso

    A investigação remete a uma chacina que aconteceu em setembro, quando oito pessoas foram assassinadas em um curto intervalo de tempo no Recife. Entre as vítimas estavam familiares de um suspeito de ter matado dois policiais militares.

    Os policiais militares Rodolfo José da Silva, de 38 anos, e Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, foram mortos a tiros na cabeça durante um confronto policial em Camaragibe, região metropolitana do Recife, no dia 14 de setembro.

    Posteriormente, na madrugada do dia 15, a Polícia Militar iniciou uma operação para capturar o suspeito dos assassinatos dos policiais. O confronto resultou na morte do suspeito após ele disparar contra três policiais.

    Horas depois desses eventos, os corpos da mãe do suspeito, identificada como Maria José, de seus três irmãos, Anderson, Ágata e Apuynã, e de uma mulher ainda não identificada foram encontrados sem vida.

    Após o caso, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), classificou os crimes como “bárbaros”.

    (Sob supervisão de Felipe Andrade)