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    Operação policial no litoral de SP continuará por ao menos 30 dias, diz secretário à CNN

    Ação foi deflagrada depois que um PM das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) foi assassinado a tiros em Guarujá, na Baixada Santista; 8 pessoas morreram

    Gabriel Fernedada CNN

    Em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (31), o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a operação policial realizada no último fim de semana no litoral de SP deve continuar por ao menos 30 dias.

    A operação foi deflagrada depois que um policial militar das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) foi assassinado a tiros em Guarujá, na Baixada Santista. Segundo dados oficiais, oito pessoas morreram durante a ação. A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, porém, falou em dez óbitos.

    “Nós anunciamos com a presença do governador [Tarcísio de Freitas – Republicanos] que essa operação vai continuar acontecendo por no mínimo 30 dias”, afirmou.

    “Temos já algumas iniciativas para combater o tráfico de drogas. Então, por no mínimo 30 dias as operações continuarão para desarticular o crime organizado e o tráfico de drogas”, completou.

    A Operação Escudo foi realizada no fim de semana pela Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) em Guarujá, para prender o “sniper do tráfico” após a morte do PM Patrick Bastos Reis, de 30 anos, da Rota.

    Número de mortos

    O secretário afirmou que oito pessoas foram mortas durante a operação, e que os óbitos ocorreram em oito confrontos diferentes.

    Segundo ele, a divergência no número de mortes ocorreu por um “equívoco” da Ouvidoria da Polícia de São Paulo, que havia informado dez óbitos inicialmente.

    “Foram oito confrontos que resultaram em oito mortes em decorrência dessas trocas de tiros. Quando existe um confronto, o policial é vítima do criminoso. Em uma das ocorrências a ouvidoria estava contabilizando três policiais como vítimas fatais, mas eles foram vítimas da troca de tiros, daí a disparidade.”

    Mais cedo, o governador Tarcísio de Freitas confirmou os oito mortos.

    Secretário nega ter havido abusos

    Derrite diz que não há comprovação de que aconteceram abusos na operação e classificou como “narrativas” as denúncias sobre excessos na atuação policial.

    “Para nós não chegou nenhum documento oficial, nenhuma informação oficial e nenhum indício, muito menos materialidade de qualquer tipo de abuso praticado por agentes públicos. Para nós trata-se de uma narrativa.”

    Busca por um foragido

    O secretário disse ainda que um dos quatro envolvidos na morte do policial militar está foragido.

    “Esse vai ser o nosso foco: ainda tem um indivíduo que supostamente participou na tragédia que ocasionou a morte de um policial militar.”