Operação de combate ao garimpo destrói 420 balsas usadas pelo crime no Amazonas
Ação da PF com Ibama e Funai já dura uma semana e tem ajuda de indígenas
A operação de combate ao garimpo no Amazonas batizada de “Prensa” já destruiu 420 balsas usadas por garimpeiros no estado. O balanço da Polícia Federal é referente a 20 (terça) e 25 de agosto (domingo).
Essa ação, com Funai e Ibama, é considerada a maior operação contra o garimpo ilegal em andamento na região sul da Amazônia e se concentra no Rio Madeira e em seus afluentes, o Rio Aripuanã e o Rio Manicoré.
Os agentes encontram as dragas usadas pelos garimpeiros, colocam explosivos embaixo e explodem, conforme imagens obtidas pela reportagem.
Investigadores dizem à CNN que os indígenas que vivem por perto ajudam a polícia a encontrar as balsas, com localização e até mesmo levando os policiais aos locais. E falam que essa ajuda em território indígena é fundamental.
Na quinta-feira passada (22), a operação resultou em um confronto de garimpeiros com agentes da PF. Em vídeos que circularam nas redes sociais foi possível ver o confronto ao som de disparos. Houve prisões em flagrante.
O foco da ação, porém, não é prisão, dizem os policiais, mas sim a inutilização das dragas. Os agentes, nesse momento, colhem informações de inteligência de quem são os donos dos garimpos e depois fazem os pedidos de prisão à Justiça e voltam para cumprir os mandados.
Balanço de destruição
- Dia 1 – Destruição de 131 dragas/balsas de garimpo
- Dia 2 – Destruição de 97 dragas/balsas de garimpo
- Dia 3 – Destruição de 75 dragas/balsas de garimpo
- Dia 4 – Destruição de 51 dragas/balsas de garimpo
- Dia 5 – Destruição de 45 dragas/balsas de garimpo
- Dia 6 – Destruição de 21 dragas/balsas de garimpo
- Total: 420 dragas destruídas