Operação da PF combate esquema de lavagem de dinheiro do tráfico em aviões da FAB
Ação seria praticada por líder de uma organização criminosa, que remetia drogas para Europa utilizando aviões da Força Aérea Brasileira
![Avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Avião da Força Aérea Brasileira (FAB).](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/1689_1402E7A3C6DF5A2C-4.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feira (15), cinco mandados de busca e apreensão em Brasília e em Florianópolis/SC, na 5ª fase da Operação “Quinta Coluna”.
A ação apura a lavagem de dinheiro praticada pelo líder de uma organização criminosa, que remetia drogas para Europa utilizando aviões da Força Aérea Brasileira.
Foi determinado pela Justiça Federal também o sequestro e bloqueio de cinco imóveis, uma academia de ginástica, R$ 2 milhões que seriam de um empréstimo realizado pelo alvo da operação, dois carros de luxo e R$ 1,6 milhão de empresas e do investigado.
As investigações indicam que a obtenção de bens e a movimentação de valores eram realizadas em espécie e o investigado usava parentes como laranja.
Além disso, havia uso de empresas de fachadas para disfarçar a propriedade de imóveis e a circulação de grandes quantias de dinheiro.
Os envolvidos vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, e podem pegar 13 anos de cadeia.
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (7), a Operação Bancarrota contra suspeita de corrupção por parte de gráficas que imprimiam as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ação investiga favorecimento de empresas por parte de servidores do Inep entre 2010 e 2018.
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A investigação, feita em conjunto pela PF e CGU, aponta para um superfaturamento de R$ 130 milhões nos contratos investigados. A PF apontou um enriquecimento ilícito de R$ 5 milhões dos servidores do Inep suspeitos de participação.
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"Os contratos sob investigação totalizaram pagamentos, desde 2010, de aproximadamente R$ 880 milhões", apontou a investigação que partiu de auditoria da CGU feita em 2019.
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No total, são cumpridos 41 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os envolvidos são acusados dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes da lei de licitações e lavagem de dinheiro. As penas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
Crédito: Polícia Federal