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    Operação contra a maior milícia do Rio termina com cinco presos

    Ação realizada pela PF e pelo MP tinha como alvo integrantes da milícia de Zinho; um fuzil e três armas foram apreendidos

    Ação da Polícia Federal durante 2ª fase da Operação Dinastia
    Ação da Polícia Federal durante 2ª fase da Operação Dinastia Divulgação/PF

    Rafaela Cascardoda CNN

    Rio de Janeiro

    A operação realizada nesta terça-feira (19) pela Polícia Federal no Rio de Janeiro foi encerrada com cinco prisões. A segunda fase da ação chamada de Dinastia tinha como objetivo cumprir 12 mandados de prisão contra integrantes da milícia chefiada por Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho.

    Esse é o maior grupo paramilitar que atua, principalmente, na zona Oeste da capital fluminense. Zinho é um dos criminosos mais procurados do estado.

    Ele assumiu a chefia da milícia após a morte do irmão Wellington da Silva Braga, o Ecko, em junho de 2021, durante uma ação da Polícia Civil do Rio.

    Segundo a PF, a ação desta terça, que visava desmantelar o núcleo financeiro da organização criminosa, também apreendeu um fuzil e três pistolas, uma arma falsa e R$ 3 mil em espécie, além de celulares, mídias e documentos.

    As investigações da PF e do Ministério Público do Rio mostraram que a quadrilha possui uma estrutura de imposição de “taxas” ilegais a grandes empresas e pequenos comerciantes locais, além de contas correntes beneficiárias de tais cobranças.

    Durante as investigações, foi possível identificar e individualizar os personagens que compõem toda a cadeia de ocultação dos valores da arrecadação ilegal por parte dos paramilitares.

    Na segunda-feira (18), na operação Batismo, houve oito buscas e apreensões contra o “núcleo político” apontado pelas investigações. A deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), e a assessora dela foram alvos. Também foram cumpridos mandados no gabinete da parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A Justiça determinou o afastamento de Lucinha do cargo.

    Mensagens interceptadas pela PF apontam que a parlamentar é chamada de “madrinha” pela milícia de Zinho e agiria como lobista em favor de ações ao bando.