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    Ônibus é atingido por trem após avançar sinal em cruzamento e deixa 19 feridos no RJ; veja

    Acidente interrompeu a cirulação de trens na extensão da Supervia que liga as cidades de Japeri e Paracambi, na Baixada Fluminense

    Flávio Ismerimda CNN*

    São Paulo

    Um ônibus ignorou o sinal de um cruzamento e foi atingido por um trem na cidade de Japeri, na Baixada Fluminense, na madrugada desta terça-feira (18). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), o número de feridos subiu para 19.

    Conforme mostram imagens da Supervia – empresa que opera as linhas de trem no Rio de Janeiro – obtidas pela CNN (veja vídeo acima), o coletivo ignora os sinais sonoros e visuais emitidos na área do cruzamento e, por volta das 4h35) decide fazer a travessia, ainda que eles indicassem que um trem se aproximava na linha.

    Dentre os feridos, 15 foram levados até o Hospital Municipal de Japeri – nove pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e seis por outros meios.

    A prefeitura de Japeri confirmou o recebimento dos passageiros e, em nota à CNN, disse que todos foram avaliados pelo setor de clínica médica e ortopedia. Dentre estes, 10 já foram atendidos e liberados e cinco ainda se encontram em avaliação pelo setor, mas estão estáveis.

    Duas vítimas foram encaminhadas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, e as outras duas para o Hospital São Francisco Xavier, em Itaguaí.

    Em nota, a Supervia explicou que, como os trens são pesados e grandes, não é possível freá-los imediatamente. “A uma velocidade de 80km/h, por exemplo, depois de acionada a frenagem de emergência, o trem percorre aproximadamente 290 metros até parar completamente”, afirmou a empresa.

    O acidente paralisou o serviço de trem na extensão Paracambi do ramal Japeri, que liga as duas cidades fluminenses. O restante da linha, que liga a Central do Brasil, no centro da capital fluminense, a Japeri (passando por municípios como Nilópolis e Nova Iguaçu) funciona normalmente.

    *Com informações de Carolina Figueiredo, Cleber Rodrigues e João Victor Azevedo, da CNN