Oito PMs são afastados em investigação sobre execução de empresário no aeroporto
Inquérito policial militar investiga, há mais de um mês, o envolvimento de policiais com o Primeiro Comando da Capital (PCC)
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Celso Araújo com seus dois filhos. • Reprodução/Redes sociais
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Celso Araujo Sampaio de Novais, morto no ataque no Aeroporto de Guarulhos.
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagem mostra local onde atentado ocorreu, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos • Reprodução/Google StreetView
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagem mostra mapa da área de desembarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8)
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Imagem mostra mapa da área de embarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8) • Reprodução
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O empresário Vinicius Gritzbach, que estava jurado de morte pelo PCC, morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta (8) • Reprodução/Redes Sociais
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Antônio Vinicius Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, olheiro do PCC • Reprodução
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Kauê foi flagrado por câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos no dia da morte de delator do PCC • Reprodução
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A força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) determinou, nesta terça-feira (12), o afastamento de oito policiais militares investigados pela Corregedoria da instituição, após a execução do empresário Antonio Vinicius Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos, na última sexta-feira (8).
Segundo a pasta, um inquérito policial militar investiga, há mais de um mês, o envolvimento dos PMs na escolta de Gritzbach, que era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O documento que confirma o afastamento dos policiais foi assinado pelo coronel Fábio Sérgio do Amaral, chefe da Corregedoria da PM e integrante da força-tarefa.
Segundo a pasta, os agentes já foram notificados pela Corregedoria da Polícia Militar para prestar esclarecimentos no inquérito. A atividade de segurança privada exercida por agentes, popularmente conhecida como “bico”, é proibida pelo regulamento disciplinar da instituição.
Os celulares dos policiais que estavam presentes no dia da execução foram apreendidos e passam por análise. A Corregedoria da Polícia Civil também acompanha os policiais civis que foram citados por Gritzbach no acordo de delação firmado com o Ministério Público.
Nesta segunda- feira (11), integrantes do Ministério Público de São Paulo (MPSP) relataram à CNN que já identificaram as delegacias onde possivelmente estão lotados os policiais suspeitos de participação no crime.
De acordo com Artur Dian, delegado-geral da Polícia Civil paulista, o afastamento dos agentes só é possível após a instauração de um procedimento administrativo disciplinar para confirmar a autoria e materialidade do crime. “É isso que estamos buscando via inquérito para reunir o maior número de provas”, explicou o delegado-geral.
Força-tarefa
O Governo de São Paulo criou uma força-tarefa para investigar a execução do empresário Antonio Vinicius Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos, na última sexta-feira (8). A informação da força-tarefa foi antecipada pela CNN na manhã desta segunda-feira (11).
O Delegado Osvaldo Nico Gonçalves será responsável por conduzir os trabalhos da força-tarefa. O anúncio foi realizado pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
Suspeitas e conflitos internos
O jornalista Valmir Salaro, em entrevista à CNN, revelou que o empresário estava envolvido em um conflito interno com membros do PCC. Ele foi acusado de assassinar dois integrantes da organização, incluindo um conhecido como “Cara Preta”, em uma emboscada no bairro de Itaquera. Embora o empresário tenha negado as acusações até sua morte, tanto criminosos quanto a polícia possuíam informações que o ligavam ao crime.
Salaro explicou que o motivo por trás dessas acusações estava relacionado a suspeitas de desvio de dinheiro. “Um deles, que é o Cara Preta, teria descoberto que o dinheiro que o PCC passava para ele, para ele aplicar em moedas virtuais, compra de imóveis e futebol, ele estava pegando esse dinheiro para ele próprio”, detalhou o jornalista.
Delação e consequências
Além das acusações de assassinato e desvio de dinheiro, o empresário também se tornou um delator, o que agravou sua situação perante o PCC. Salaro mencionou que o empresário era considerado uma testemunha importante para o Ministério Público, mas recusou as condições para viver como testemunha protegida.
“Ele era um morto vivo, mas para o Ministério Público ele era uma testemunha importante, só que não aceitou as condições para viver confinado como testemunha protegida, preferiu levar a vida dele achando que nada ia acontecer com ele”, concluiu o jornalista, sugerindo que essa decisão pode ter contribuído para seu trágico desfecho.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo