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    Obras no Museu Nacional podem terminar só em 2026, diz reitora da UFRJ

    O orçamento total estimado das obras é de R$ 378,9 milhões

    *Por Beatriz Puente, da CNN, no Rio de Janeiro

    Há mais de dois anos de portas fechadas por conta de um incêndio que destruiu 20 milhões de itens de seu acervo, o Museu Nacional começa a projetar sua reabertura, mas só em 2026. Em uma reunião realizada nesta quinta-feira (17), a reitora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Denise Pires, afirmou que pretende reabrir em 2021 o Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional, mas que o museu completo demoraria mais alguns anos. 

    “A perspectiva é de que, em 2021, abramos esse novo espaço e, em 2022, reinauguremos pelo menos uma parte do nosso Palácio, no ano do bicentenário da Independência do Brasil. Entre 2025 e 2026, esperamos entregar à sociedade brasileira um museu integralmente reconstruído com as novas exposições”, afirmou a reitora da UFRJ.

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    Para o ano que vem, a agenda conta com o início das obras de restauração e paisagismo e a finalização do resgate de acervos. Alguns elementos ornamentais e artísticos do Jardim das Princesas e do Paço de São Cristóvão, como a escadaria monumental, forros, pisos e pinturas decorativas, resistiram ao incêndio e serão higienizados e restaurados a partir de janeiro.

    Atualmente, a Biblioteca Central do Museu Nacional está em reforma. O acervo é de mais de 500 mil livros, incluindo 1.500 obras raras. A gestão do contrato é da Associação Amigos do Museu Nacional e o prazo de execução da obra é de 12 meses. 

    O orçamento total estimado das obras é de R$ 378,9 milhões, que será destinado ao Palácio, anexo, jardins, Biblioteca Central, Museografia e o novo Campus de Pesquisa e Ensino. Desde 2018, foram arrecadados R$ 244,6 milhões, sendo R$ 148,3 apenas esse ano.

     

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    A reforma de restauração do espaço está sendo financiada por meio de uma parceria do poder público e da iniciativa privada. Os patrocinadores são as empresas Vale, Bradesco e BNDES. O apoio é do Ministério da Educação (MEC), Bancada Federal do Rio de Janeiro, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do governo federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o Projeto Museu Nacional Vive.

    *Sob supervisão de Robson Santos

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