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    OAB-RJ pede prioridade na investigação das mortes das primas Emily e Rebecca

    Caso ocorrido em Duque de Caxias completa dois meses nesta semana e ainda não foi solucionado

    Leandro Resendeda CNN

    A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) entrou com pedido para que as mortes das primas Emily Victoria, de 4 anos, e Rebecca Beatriz, de 7 anos, sejam investigadas com prioridade. O caso completa dois meses nesta semana e ainda não foi solucionado. As meninas foram mortas durante um tiroteio em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no dia 5 de dezembro do ano passado.

    O pedido de prioridade feito pela OAB se baseia na chamada Lei Ágatha, sancionada pelo governador em exercício do Rio Cláudio Castro no mês passado. O pedido feito pela OAB marca a primeira vez em que a legislação, que garante que crimes cometidos contra a vida de crianças e adolescentes tenham prioridade na investigação, é usada no Rio de Janeiro. A Lei Ágatha faz referência a menina de 8 anos que foi baleada e morta no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.

    Procurador da Comissão, Rodrigo Mondego afirmou à CNN que não há novidades na investigação da morte das meninas há pelo menos um mês. “Pedimos a reprodução simulada do crime, mas até agora nada”, afirmou ele, que presta auxílio às famílias das meninas.

    Procurado para comentar o pedido da OAB, o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Uriel Alcântara, que apura as mortes, afirmou que “não há nenhuma novidade e que a investigação está em andamento”.

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