Número de mortes por dengue no Estado de São Paulo sobe para 15 em 2024
Até esta sexta-feira (16), foram confirmados 55.317 casos da doença em todo o estado
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo registrou 15 óbitos por dengue, nesta sexta-feira (16), em todo o estado. Já são mais de 158.500 notificações da doença e 55.300 casos confirmados.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP) informou que as mortes foram registradas em 10 municípios de SP, sendo 2 em Taubaté, 2 em Pindamonhangaba, 2 em Pederneiras, 2 em Marília, 2 em Bebedouro, 1 em Tremembé, 1 na capital, 1 em Guarulhos, 1 em Bauru, e 1 em Registro.
Segundo dados do Painel de Monitoramento do Governo, estão em investigação 42.554 registros de dengue e outros 97.871 são prováveis. 21 óbitos também estão sendo investigados para saber se há relação.
A maior incidência de casos confirmados da doença se dá entre as faixas etárias dos 20-34 anos e 35-49 anos de idade.
Entre os sintomas apresentados para casos confirmados estão a febre, mialgia (dor muscular), cefaleia (dor de cabeça), náusea, vômito, entre outros.
Vacinação no estado
As cidades de Santa Isabel e Guararema, na Região Metropolitana de São Paulo devem iniciar a vacinação contra a dengue nesta terça-feira (20).
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) enviou 79,4 mil doses de vacina ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Mogi das Cruzes, nesta quinta-feira (15), para que sejam distribuídas aos municípios.
Outras nove cidades do estado estão na lista do Ministério da Saúde para receber os imunizantes: Guarulhos, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Biritiba-Mirim e Salesópolis.
Dengue no país
O Brasil chegou à marca de 90 mortes por dengue, nesta quinta-feira (15) desde o início de 2024. Já são 532.921 casos prováveis da doença. Mais de 340 mortes estão sendo investigadas. O número registrado até o momento é 313,6% maior do que o do ano passado.
Em números absolutos, Minas Gerais lidera o ranking, com 181.123 diagnósticos prováveis. Em seguida está São Paulo, com 86.863; e o Distrito Federal, com 66.538.