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    No Rio de Janeiro, 88,45% dos leitos de UTI no SUS estão ocupados

    Das 619 vagas para tratamento intensivo disponíveis na rede pública da cidade, 203 são ocupadas por pacientes com o novo coronavírus

    Hospitais do SUS na cidade do Rio de Janeiro registram 88,45% de ocupação de seus leitos de UTI
    Hospitais do SUS na cidade do Rio de Janeiro registram 88,45% de ocupação de seus leitos de UTI Foto: Arquivo/ Agência Brasil

    Da CNN, no Rio de Janeiro

    A taxa ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na rede do SUS (Sistema Único de Saúde) na cidade do Rio de Janeiro é de 88,45%, ou seja, 548 leitos.

     A informação foi divulgada pela prefeitura da capital fluminense em nota nesta quinta-feira (16), que também informou que restam 71 leitos disponíveis.

    Segundo a Prefeitura, os leitos são ocupados por pacientes com diferentes doenças, como vítimas de infartos, AVCs, e não apenas com COVID-19. Dos 548 leitos ocupados, 203 são de casos do novo coronavírus, segundo os dados do governo municipal.

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    De acordo com o Ministério da Saúde, o recomendado é que os hospitais tenham 40% de leitos disponíveis para o atendimento de pacientes com o novo coronavírus durante a pandemia – muito acima dos 11,55% disponíveis no Rio neste momento.

    O estado do Rio de Janeiro registrou 333 novos casos da COVID-19 e 41 mortes, entre terça e quarta-feira (15). Ao todo, o estado tem 3.743 casos confirmados e 265 mortes por infecção pelo novo coronavírus. Há ainda 114 mortes em investigação.

    Ocupação em São Paulo

    De acordo com dados do governo de São Paulo divulgados na tarde de quarta-feira, a taxa de ocupação nas UTIs em sete grandes hospitais públicos do no estado está acima de 80%.

    O Instituto de Infectologia Emílio Ribas foi o primeiro a atingir 100% de ocupação de seus leitos de alta complexidade para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus. “É o primeiro hospital que atinge [100% de ocupação da UTI], mas eu tenho a impressão de que rapidamente teremos outros atingindo também”, disse o diretor do instituto, Luiz Carlos Pereira Júnior, entrevista à CNN.