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    ‘Não podemos achar que pandemia acabou’, diz Covas após reabertura do comércio

    Prefeito de São Paulo afirmou que cidade pode retornar para fase mais rígida de isolamento caso haja aumento de casos de Covid-19

    Anna Gabriela Costa, da CNN em São Paulo

    O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou à CNN nesta quinta-feira (11) que a cidade corre o risco de retornar para a fase 1, que fecha novamente o comércio, caso haja aumento de infectados pelo novo coronavírus na capital paulista. Covas destacou que a pandemia de Covid-19 não terminou e ressaltou a importância de manter as medidas de precaução adotadas desde o início.

    Os shoppings da capital paulista reabriram nesta quinta-feira e os comércios de rua voltaram a atender os clientes na quarta-feira (10). De acordo com o prefeito, as medidas de segurança não são responsabilidade apenas dos comerciantes. Ele pediu que a população colabore para que a reabertura ocorra de forma responsável. 

    “A população tem que entender que a pandemia não acabou, precisamos continuar a evoluir, para fase 3, 4, 5.  Todos os cuidados que as pessoas tiveram até aqui precisam continuar, evitar aglomeração, deslocamentos desnecessários não devem ser feitos, têm que utilizar corretamente a máscara. Se em duas semanas os índices piorarem, vamos ter que voltar a fechar”, disse o prefeito. 

    Bruno Covas afirmou que a abertura do comércio foi possibilitada após ampliação no sistema de saúde. Ele disse acreditar que não há mais a possibilidade de um colapso na saúde com a implementação de novos leitos.

    “Ampliamos em 1.200 leitos de UTI que não existiam na cidade de São Paulo. Para deixar todo mundo sendo atendido na cidade, pedimos um fôlego da população para reforçar o sistema de saúde. Se os estabelecimentos seguirem com a recomendações, vamos evitar um segundo pico. Pedimos para as pessoas ficarem em casa porque era necessário, todo mundo teve tratamento em São Paulo, e acho muito difícil termos algum colapso na cidade com a ampliação do sistema de saúde”, disse.

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    Escolas e futebol

    Covas também disse que o setor da educação provavelmente será o último a retornar em São Paulo, baseado em análises que são feitas pela Vigilância Sanitária. 

    “A Vigilância Sanitária tem sido incisiva em dizer que esse tem que ser um dos últimos setores a voltar na cidade de São Paulo. Acho muito difícil isso acontecer em julho ainda, vamos observar a curva para ver se será possível. Provavelmente o setor da educação será um dos últimos setores a voltar”.

    De acordo com o prefeito, nesta quinta-feira houve uma reunião entre os clubes de futebol da cidade e a Vigilância Sanitária para discutirem a possibilidade do retorno dos treinos. 

    “Hoje apresentaram a proposta deles, que será analisada pela Vigilância Sanitária. Nada contra a volta dos treinos, mas se não tiver a aprovação da Vigilância, não irá acontecer. Os clubes disseram sobre a importância de voltar a treinar antes, mas os jogos só poderão acontecer na fase 4, só aí vamos retomar as atividades esportivas, então também não tem previsão”, afirmou Covas.