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    “Não foi um erro, mas uma ação necessária”, diz PM sobre tiroteio na Avenida Brasil

    Operação da PM, que tinha o objetivo de coibir o roubo de cargas e veículos, causou um tiroteio e fechou a Avenida Brasil, na manhã desta quinta

    Julia Fariasda CNN* , em São Paulo

    O tiroteio entre policiais e criminosos na região do Complexo de Israel que deixou três pessoas mortas e outras três feridas no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (24), “não foi um erro, mas uma ação necessária”, afirmou Claudia Moraes, Tenente Coronel da Polícia Militar do estado.

    Em entrevista coletiva, ainda nesta quinta-feira, Moraes destacou que a ação da PM foi previamente organizada e que a situação encontrada no local era atípica.

    “Estávamos em um cenário onde nós tivemos uma viatura do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) alvejada com mais de 20 tiros, situação de reação desses criminosos atirando contra as vias públicas de grande circulação”, finalizou Claudia.

    Tiroteio

    Uma operação da Polícia Militar, que tinha o objetivo de coibir o roubo de cargas e veículos, causou um tiroteio e fechou a Avenida Brasil, na altura do Complexo de Israel, na zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta.

    O Centro de Operações do Rio informou que a avenida ficou interditada na altura da Cidade Alta, nos dois sentidos. Por volta das 10h15, o COR disse que a via havia sido liberada nos dois sentidos.

    A troca de tiros assustou motoristas e passageiros de transporte coletivo que passavam pela região. Um passageiro, que estava em um ônibus que passava na avenida na hora dos tiros, foi atingido na cabeça e morreu na hora.

    As secretarias municipais de Saúde e Educação do Rio de Janeiro relataram unidades impactadas pelo tiroteio nesta manhã.

    • 4 unidades de saúde suspenderam seus serviços
    • 17 unidades escolares foram impactadas

    A SuperVia e a Rio Ônibus informaram que diversas estações e linhas de ônibus também foram afetadas pela interdição da Avenida Brasil.

    • Cinco estações de trem fechadas: Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral
    • 35 linhas de ônibus afetadas

    “Não deu tempo de abaixar”

    Adonias dos Santos, passageiro que estava em um dos coletivos no momento do tiroteio, afirmou que conhecia uma das vítimas fatais. “Nós moramos juntos. Na mesma rua. Pegamos o ônibus juntos. Pensamos que ele estava dormindo, cochilando. Não deu tempo de ele se abaixar, foi muito rápido“, ressaltou ele.

    A CNN apurou que, ao total, seis pessoas foram baleadas e três delas morreram. Três vítimas foram levadas ao Hospital Municipal Dr Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias.

    • Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, chegou ao hospital já morto. Ele foi atingido com um tiro na cabeça.
    • Geneilson Ribeiro, de 49 anos, morreu. Ele foi atingido com uma perfuração no crânio.
    • Alayde dos Santos Mendes, de 24 anos, está estável após ser baleado na coxa direita.

    Outras três vítimas foram encaminhadas ao Hospital Federal de Bonsucesso. A porta-voz da Polícia Militar, Cláudia Moraes, confirmou que Renato Oliveira, de 48 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

    • Renato Oliveira, de 48 anos, morreu no hospital após ser atingido na cabeça.
    • Homem não identificado, de 27 anos, recebeu alta hospitalar após ter sido atingido no braço direito.
    • Homem não identificado, de 27 anos, sofreu um tiro na nádega e segue internado. A suspeita é que ele seja um dos criminosos envolvidos no tiroteio.

    *Sob supervisão

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