“Não conseguimos dormir”, diz vizinha de atirador em Novo Hamburgo (RS)
Patrícia Juchem mora em prédio duas residências ao lado do atirador, na rua Adolfo Jaeger, no bairro de Ouro Branco
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Casa onde atirador matou duas pessoas e feriu dez em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre • Reprodução
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Casa onde atirador matou duas pessoas e feriu dez em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre • Reprodução
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Local onde o Bope estava posicionado. • Reprodução
Uma vizinha do atirador que matou três pessoas e feriu outras nove em Novo Hamburgo, conversou com à CNN sobre a madrugada de tensão que passou nesta quarta-feira (23).
Edson Fernando Crippa, de 45 anos, matou seu pai, seu irmão e um policial militar dentro de sua própria casa na cidade gaúcha. Os crimes foram cometidos a partir das 23h desta terça (22).
O homem foi morto pelos agentes de segurança presentes no local. A informação foi confirmada pelo tenente-coronel da Brigada Militar, Alexandro dos Santos Famoso.
Patrícia Juchem mora em um prédio duas casas à frente da residência do atirador, no bairro de Ouro Branco. Ela mora há quatro anos na região com seu marido e um filho de 3 anos de idade.
“Já estávamos deitados quando ouvimos os disparos. Deitamos no chão e ficamos muito apreensivos. Ouvimos muitos tiros, nunca havia presenciado algo assim antes”, disse.
A vizinha contou que não conseguiu dormir na madrugada e que também ouviu gritos de uma mulher durante os assassinatos. Ela ainda relatou as ações do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na residência.
“O Bope tentou entrar na casa às 3h30, mas não conseguiu. Às 5h30 tentaram novamente e até jogaram dois coquetéis molotovs, mas o atirador não saiu”.
Parte dos policiais ficou baseada no prédio de Patrícia e os agentes até utilizaram um apartamento vizinho como uma espécie de gabinete de crise.
No fim da ocorrência, Priscila foi à residência de Crippa e observou as paredes completamente perfuradas pelos disparos.
No dia a dia, segundo ela, a família aparentava ser tranquila e reservada. Além disso, o atirador era visto ajudando a cuidar da casa e pintando as paredes da residência.
“Não esperávamos nunca isso, mas nunca se sabe o que acontece da porta para dentro da casa”, completou.
Entenda o caso
Três pessoas morreram após um homem, de 45 anos, identificado como Edson Fernando Crippa, efetuar diversos disparos do interior de sua residência em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, desde a noite desta terça-feira (22).
Entre as vítimas, estão familiares do suspeito e agentes de segurança.
O atirador foi encontrado morto no interior do imóvel pouco antes das 9h de hoje (23), após intenso tiroteio.
Segundo as autoridades, militares compareceram à casa por volta das 23h após o pai do atirador realizar uma denúncia de maus-tratos contra o homem, que estaria mantendo os familiares em cárcere privado.
Com a chegada da polícia ao local, o homem começou a efetuar diversos disparos contra os agentes e os parentes que estavam dentro da casa. O pai do atirador e um dos policiais da equipe morreram ainda no local
Até o momento, três das vítimas do atirador morreram em decorrência do atentado.
As vítimas fatais são o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, de 31 anos; o pai do suspeito, identificado como Eugenio Crippa, de 74 anos, e o irmão do atirador, Everton Crippa, de 49 anos.
Além das quatro mortes, que incluem um policial militar, o pai do suspeito, o próprio atirador e o irmão dele que morreu no hospital após ser socorrido, as outras 9 vítimas permanecem internadas.