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    MPF pede que Caixa esclareça possível prejuízo a candidatos do RS em concurso

    O banco tem 48 horas, a partir desta segunda (13), data em que foi notificada, para prestar as informações

    Fachada do prédio da Caixa Econômica Federal (CEF), em Brasília
    Fachada do prédio da Caixa Econômica Federal (CEF), em Brasília Pillar Pedreira/Agência Senado

    Luísa Martinsda CNN

    O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Caixa Econômica Federal esclareça se a suspensão do concurso público apenas no Rio Grande do Sul, em razão das enchentes, não pode acabar violando a igualdade de disputa entre os candidatos. A prova estava prevista para o dia 26 de maio, em todo o país.

    A Caixa tem 48 horas, a partir desta segunda (13), data em que foi notificada, para prestar as informações. A resposta deve conter todos os fundamentos do adiamento, para que o MPF possa compreender os motivos da restrição e garantir a isonomia de participação entre os candidatos inscritos.

    O concurso tem 1,2 milhão de candidatos em todo o Brasil, dos quais 47 mil fariam a prova no Rio Grande do Sul. No restante do país, segundo a Caixa, o certame está mantido. São mais de 4 mil vagas de ensino médio e superior. Os salários iniciais variam de R$ 3.762 a R$ 14.915, além dos benefícios.

    O MPF defende o adiamento do concurso no Rio Grande do Sul até que se normalize a situação de calamidade pública no Estado, uma vez que ainda “não há local seguro para a realização das provas”. Porém, afirma ser preciso atenção para que certos candidatos não sejam prejudicados em relação a outros.

    Devido às cheias, rodovias estão bloqueadas e, em diversos municípios, a população sofre com interrupções de serviços como água, energia, internet e telecomunicações. Segundo a Defesa Civil, o número de pessoas afetadas pelas chuvas já ultrapassa 700 mil – cerca de 80 mil estão