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    MPF abre mais uma investigação para apurar conduta da PRF no Sergipe

    Jovens relataram chutes e tapas dois dias antes da morte de Genivaldo Santos em uma espécie de "câmara de gás" no porta-malas de uma viatura da corporação

    Leandro Resende

    O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma nova investigação para apurar a conduta de policiais rodoviários federais em Umbaúba, no Sergipe, cidade onde morreu na semana passada Genivaldo de Jesus Santos, após ser asfixiado em uma espécie de “câmara de gás” no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

    Dessa vez, o MPF investiga o relato de dois jovens que disseram ter sido agredidos durante abordagem policial ocorrida no dia 23 de maio, dois dias antes da morte de Genivaldo. Os jovens alegam que, mesmo sem terem reagido, foram algemados e sofreram agressões, como chutes, tapas e pisões no rosto.

    De acordo com o MPF, os jovens teriam fugido dos policiais rodoviários federais por estarem sem capacete e com a moto em situação irregular. A CNN procurou a PRF sobre essa abertura de investigação e aguarda retorno.

    “Dá a entender, numa avaliação inicial, que as vítimas de tais agressões só se sentiram à vontade para comunicá-las à autoridade policial local depois da ampla repercussão que a abordagem a Genivaldo de Jesus, em circunstâncias similares, mas com desfecho trágico, aconteceu”, afirma o procurador Flávio Matias, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial.

    Nesta terça-feira (1), a Procuradoria-Geral da República (PGR) atendeu ao pedido do MPF do Sergipe e colocou mais sete procuradores para investigar a morte de Genivaldo. Testemunhas e familiares do homem de 38 anos já foram ouvidos sobre o caso.

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