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    MP-RJ cria força-tarefa para concluir investigação sobre morte de Marielle 

    Ex-coordenadora do Gaeco, promotora Simone Sibillio conduzirá os trabalhos

    Stéfano Salles, da CNN, no Rio de Janeiro 

    Depois de ter anunciado, nesta quinta-feira (4), o fim do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), o Ministério Público do Rio de Janeiro criou uma força-tarefa específica para concluir a investigação que procura responder quem mandou matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. A coordenadora será a promotora Simone Sibilio. 

    A promotora escolhida fazia parte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mas deixou a unidade, na qual já conduzia o inquérito sobre a morte de Marielle e Anderson, por causa da redução da equipe de trabalho. 

    Durante a entrevista, o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, empossado este ano, afirmou ter convidado a promotora para ser coordenadora do Gaeco. São cerca de 15 procedimentos de investigação relacionados ao principal, que apura os mandantes da execução. 

    “Eu a convidei. Por razões que não vou citar aqui, ela não aceitou. Mas aceitou ser coordenadora dessa força-tarefa. E, assim, eu convidei o promotor Bruno Gangoni, que era subcoordenador do antigo Gaeco para a função, e ele aceitou”, explicou. 

    Na força-tarefa, Simone Sibilio terá o suporte da promotora Letícia Emile. Os demais membros da equipe serão anunciados nos próximos dias pelo MP-RJ. 

    O procurador Luciano Mattos destacou ainda que fez contato com o secretário estadual de Polícia Civil, Alan Turnowski, e os dois conversaram sobre um esforço conjunto para buscar o desfecho do caso. 

    “Ele me adiantou que o delegado Moisés, da Delegacia de Homicídios, se dedicará exclusivamente à conclusão das investigações”, afirmou.

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