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    MP entra com recurso para pedir ampliação da pena de Flordelis

    Promotoria ainda solicita que sentença que inocentou três réus seja anulada

    Pauline Almeidada CNN , No Rio de Janeiro

    O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com um recurso para pedir que a pena da ex-deputada federal Flordelis seja ampliada. No último dia 13 de novembro, ela foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão, acusada de ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.

    A promotoria também solicitou que seja aumentada a pena de Simone dos Santos, filha biológica de Flordelis, condenada pelo crime a 31 anos e quatro meses de prisão.

    O recurso ainda demanda a anulação da sentença que inocentou três réus: Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, filhos afetivos da ex-deputada, e Rayane dos Santos, neta biológica de Flordelis.

    A CNN entrou em contato com a defesa dos citados. Segundo o advogado Rodrigo Faucz, “a posição do MP demonstra a intenção de satisfazer a opinião pública punitivista”.

    “Rayane, Marzy e André foram absolvidos, infelizmente a Flordelis foi condenada por um único voto. De qualquer forma, as nulidades absolutas que ocorreram no decorrer do julgamento farão com que ela seja julgada novamente. Nesta ocasião, tenho confiança que ela também será absolvida, tendo em vista as provas apresentadas no processo”, destacou o advogado de defesa.

    Papéis no crime

    O Ministério Público alega que as absolvições são totalmente dissonantes das provas e que testemunhas de acusação presentes no fórum foram submetidas a depoimentos por videoconferência.

    Além disso, segundo a denúncia, os três inocentados teriam sido fundamentais para o crime dentro da divisão de tarefas estabelecida.

    Marzy e Rayane teriam auxiliado Flordelis no planejamento do crime e também no convencimento de Flávio dos Santos e Lucas dos Santos, filhos biológico e afetivo de Flordelis, respectivamente, na participação do crime.

    O primeiro foi condenado por ter efetuado os disparos contra o pastor Anderson do Carmo e o segundo, no auxílio à compra da arma.

    O MP também aponta que Marzy e André ainda teriam tentado matar Anderson anteriormente, colocando veneno nas comidas e bebidas da vítima.

    Anderson do Carmo foi assassinado a tiros em 2019, na garagem da casa da família, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

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