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    Motorista de ônibus que atropelou e matou bombeiro em Copacabana é indiciado por homicídio

    Segundo as investigações, Valdir das Mercês Junior teve a clara intenção de causar o atropelamento; Ele responderá por homicídio doloso

    Cleber Rodriguesda CNN

    O motorista de ônibus Valdir das Mercês Júnior, de 29 anos, responderá por homicídio doloso – quando há intenção de matar – no caso do atropelamento do oficial do Corpo de Bombeiros Gilson Castro Silva, de 58 anos, que morreu na hora.

    O crime aconteceu na manhã do dia 1° de janeiro, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das mais movimentadas da Zona Sul do Rio.

    Segundo a conclusão do inquérito da 12ª DP, em Copacabana, o acusado atropelou propositalmente.

    Júnior foi indiciado por duplamente qualificado, por motivo fútil e por recurso que tornou impossível a defesa da vítima.

    Imagens veiculadas nas redes sociais mostram que o bombeiro estava parado em frente ao ônibus, impedindo a passagem do coletivo. O motorista do ônibus acelerou, derrubou o homem e acabou arrastando a vítima.

    De acordo com a Polícia Civil, após a análise das diversas imagens obtidas pela investigação, foi possível perceber que Gilson foi arrastado por mais de 50 metros, indicando uma “clara intenção do motorista de atropelar a vítima”.

    Os policiais também verificaram que o autor mentiu em depoimento, pois afirmou que viu a vítima saindo da frente do coletivo antes de seguir viagem.

    Inicialmente, o caso havia sido registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar). Entretanto, no dia seguinte, a polícia teve acesso às imagens e prendeu temporariamente o acusado por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

    Além do indiciamento, a 12ª DP também pediu que a Justiça fluminense converta a prisão temporária (30 dias) em preventiva (sem tempo determinado).

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